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quinta-feira, 30 de junho de 2016

O contrato verbal


O agricultor, no ajuste verbal, alugou desleixada área. O solo, no arável e plano, acorria escasso na linha. A compra, no caro maquinário, demandou espaço. A arrumação, na inovação de roça, caía em adubar chão, abrir passagem, arrancar tocos, extrair pedras, fechar buracos... A tarefa, na massiva mecanização, requereu relevante gasto e tempo. O estabelecido, em três anos de subsecutivo cultivo, acudia na cobertura das despesas. Os encargos, na alheia propriedade, afluíram na exclusiva conta do locatário. O proprietário, na valorização do imóvel (em terra arável e nobre), perpassou no troco. O comprador, no novo dono, alocou outro maquinário. O trabalho, na atinente área, assumiu imediato plantio. O arrendatário, na janela da própria residência, pode enxergar invasão. A solução, na avaria e raiva, foi “chupar no dedo”. A ceifa, na única safra, tinha transcorrido. Os afirmados, no instituído verbal, caem no precoce esquecimento. As pessoas, no dinheiro, despontam desonestas e injustas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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Os frutos da locomoção


O residente, no ardor da mocidade, circulou no barulhoso e apressado das conduções. As baixadas e elevadas, no recanto das linhas, caíam na ativa circulação. A moto, no acentuado gosto e baixo custo, afluía no sinônimo de liberdade e paixão. O tempo, nas consequências, despontou nos acúmulos e proveitos. O condutor, na velhice, andou na complicada saúde e reflexo da perambulação. O corpo, no conjunto das articulações e membros da constituição, ressentia reflexos das intempéries. O decurso, no calor, chuva, frio, neblina e vento, manifestava-se nas aguçadas aflições. O espírito, no interior, procedia na agonia e desagrado. O esqueleto, no dolente, confluía no unido das partes. O remorso, no ditame dos filhos e netos, incidiu em abnegar da direção. As economias, no amontoado do decurso, sobrevieram no tratamento clínico. O arrependimento fraqueja na morte, porém debulha alma. A pessoa, na velhice, paga ônus das aberrações e loucuras da juventude.

Guido Lang
"Histórias das Colônias"


Crédito da imagem: http://motite.blogs.sapo.pt/
Imagem meramente ilustrativa.

terça-feira, 28 de junho de 2016

A acobertada aquisição


O anúncio, no informal, circulou no aglomerado das vilas. A aquisição, na atualização, vazou no unido do grupo. A segurança, em “equivocadas mãos”, brota em incerteza e violência. O Estado, na ausência ou inércia, facilita força da contravenção. A população, na “lei do silêncio”, anda na confusão e temor. O chefe, no tráfico, introduziu novidade no cenário. A compra, na infração, relaciona-se na pujante metralhadora. As armas, no habitual, fraquejam na efetiva eficácia e respeito. A autoridade policial, na amostra, acorre na provável carência. As gangues, na concorrência, reforçam inovação. O conflito, na disputa de pontos, constitui aparência de combate. O país, no conjugado dos agrupamentos, expande motim da drogadição e transgressão. A ausência, em ideologia, chama atenção na “disfarçada guerra”. O dinheiro, em circulação no crime, avigora atrocidade e matança. O controle populacional, no ardil, emula no autoextermínio. Os humanos, na excessiva junção, instituem seleção natural.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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A antevisão da cedência


O envelhecido amigo, no calouro do serviço, andou “intensificando e rodeando nas falas”. Os tópicos, nas aclarações, assumem aparência de afeição e elegância. A ajuizada estima, no repentino, advém impregnada das acessórias intenções. A solicitação, na eterna má gerência dos ganhos, incide em “banais pedidas de socorro”. O crédito, no final dos meses, repete-se na criada manha. O colega, no alheio dinheiro, suplementa caixa e renda. O companheiro, no habitual, encapelou numerosos compartes. O empréstimo, no “quebra galho”, acorre no “ardil de vício”. A devolução, na cedência, cai na perene e proposital amnésia. O calejado, na astúcia e vítima, adiantou comento e nota. A pedida, na casual fineza, converge na forçada doação. O abjeto, em ocasiões, auxilia no fim do alinho. A pessoa, na aberração, avisa na razão de abreviar contratempos. Os golpistas, no ensaio da tramóia, externam amizade e atenção. O juízo, no ensejo de extenuar malícias, norteia externar avisos e riscos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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domingo, 26 de junho de 2016

O escamoteado negócio


O mercador, em fachada de loja, instituiu firma de serraria. O ponto, no lugar ermo, parecia inibir denúncias e restringir clientes. O negócio, na escamoteada venda, caía no escuso e reprimido da legislação. O produto, no entreposto de armas, acorria no camuflado e cavado da empresa. Os conhecidos, na derradeira confiança, viam-se seus clientes. Os pessoais, no conjunto das falas (informais), divulgaram comércio e ponto. Os compradores, na “fala branda e economizada”, acudiam em aquisições e encomendas. A notícia, no assunto de boca em boca e ouvido em ouvido, foi “viajando as paragens”. A ciência, na certa altura, achegou-se as autoridades. A batida policial, no baque, adveio no confisco dos artigos. O processo judicial, no instituído das leis, tomou vulto. O fato, na contravenção, descreve dificuldade de nutrir discrição. As informações, no indevido, caem cedo no inadequado. A proibição, no altivo ganho, incita os ilícitos. As pessoas, no lugar das convivências, detalham as vivências.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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A sabedoria da cegueira


O morador, no ligado da sujeição da vila, decorre na apatia e ousadia. O residente, no diário dos convívios, vislumbra os desafios da supervivência. O pessoal, na “maior cara-de-pau”, “avança sinal vermelho” das éticas e regras. Os naturais, na periferia urbana, peregrinam nos múltiplos espaços e ocasiões. As vivências, nas experiências, confundem alinho por “vantagem”. A malandrice, no “ganho pão da violação”, revela-se pregada em profissões. O refúgio, na abundância dos casebres e cortiços, abriga gama de transgressores. A amostra, em assaltantes, assassinos, drogados, madames e traficantes, conferem-se banal e múltipla. O “jogo de cintura”, no “cultivo de laço e silêncio”, aflui em astúcia e inteligência. O segredo, em vizinhança envolvida em “problemas de lei”, tomba em ignorar fatos e situações. Os negócios, na obtenção de dias, advêm em evitar créditos e débitos. A pessoa, na “sociedade da contravenção e submundo da periferia”, incide na decência da cegueira e sabedoria.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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sábado, 25 de junho de 2016

A excessiva discrição


O proprietário, no investimento de receitas, comprou certa área. O modesto terreno, na privilegiada localização, advinha no excelente negócio. O local, na intensa circulação, ganhou instalação de lancheria. Os almoços e lanches, no capricho e diversidade, acorrem no gosto da freguesia. O ponto, na existência de estacionamento, cresce no público. Os jogos, em campeonatos esportivos, são assistidos na base da bebedeira e comilança. O enxerido, no senhor, ligou-se no procedimento. O sujeito, na classe de arrendatário, cai no completo desconhecido. Os inquilinos e vizinhos, no máximo, ouviram esporádicas notas. A imobiliária, no aluguel e locação, acolhe da requisição. Os comentários, no banal, sucedem em aparecer no lugar (em ocasional cliente). O arrendatário, na real, ignora fato (em estar falando com dono). O dinheiro, na proporção do ganho, ignora inspeções e reclamos. Os abonados, na conjuntura da genérica insegurança, querem distância da badalação e celebridade.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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O fantasma andante


O morador, na classe de vizinho de vila, pode rever velho usuário. O sujeito, no funesto envolvimento na droga, consiste no habitual usuário do crack. Os residentes, no conjunto da periferia urbana, conhecem elemento. O camarada, nas calçadas e quinas, assenta nos ambientes solares e completa sonolência. O frio, na sequela do consumo, pinta na consequência. A família, na desestruturação social, parece “lavar as mãos”. O andarilho, nas caladas das noites, circula no estabanado das intempéries. O objetivo, no “anseio da podridão”, acerta em “granjear pedra”. O sujeito, na cadavérica aparência, assemelha-se em personagem de ficção (em filmes de pavor). Os fornecedores, no “comércio das porcarias”, falecem na pena. O cara, na condição terminal, escasseia em perecer ou viver. O desígnio, no subsecutivo, advém em nutrir cliente e lucro. As pessoas, no dinheiro, revelam-se deveras inumanas nos idênticos. Os coitados, na desdita e fraqueza, pagam “pato das asneiras”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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Os arrojados precursores


O sujeito, na classe de morador de vila, presencia ativa e rotineira circulação de conhecidos e vizinhos. Os certos profissionais, no padrão de andarilhos, carroceiros e ciclistas, exercem ação de arrojados precursores. A designação, no submundo da contravenção, transcorre na alcunha de olheiros. Os sujeitos, na feição de ingênuos e peregrinos, esquadrinham e vasculham os abonados e nobres bairros e moradas. O intuito, na acobertada turnê, sobrevém em “vislumbrar ciências e ocasiões”. Os bens, na aparência de descuidados e lambujem, tomam “ares de carga e sumiço”. Os veículos, no ancorado isolado e melindroso, podem “seguir evasões e rombos”. Os dados, no alevantado, acabam repassados aos companheiros e terceiros... As quadrilhas, em sucinto negócio, acorrem na execução da delinquência e incerteza. O sustento, na pilhagem, cai na drogadição e submundo. O Homem, no meio do asfalto e concreto (artificial), concorre em hostil ao próprio Homem.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.ufmg.br
Imagem meramente ilustrativa.


A precipitada fogueira

fogueira de sao joao[1]

O camponês, no elegante e elogiável gracejo comunitário e religioso, procurou inovar nos caprichos das comemorações. A fogueira, na festa junina (escolar), faria diferença e referência na linha. O colonial, no duro trabalho braçal (na ajuda de bois e carroça), compôs dois dias subsecutivos de materiais. Os galhos, palhas e taquaras, na distância de aproximados dois quilômetros, incidiram no acúmulo e arrasto. A fogueira, na arrumação dos fundos da praça, adveio na judiada e obstinada faina. A constituição, no derradeiro aferro e apego, abonaria alegria e brilho festivo. A fogueira, no disposto, auferiu conto e enredo. O nativo velho, no “metido a gambá” (alcoólatra), alocou chama na camuflada e prematura ação. O público, no entardecer, faltara na acolhida e inauguração. O bisbilhoteiro, no baque, deu “no pé”. O construtor, na exaltação, exteriorizou anseio de “constituir asneira”. Os enfadonhos, em múltiplos lugares e situações, subsistem em “estraga prazer”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 21 de junho de 2016

Os impresumíveis alentos



A família, no ambiente das criações (da propriedade), acudia no extraordinário animal. O novilho, no padrão de varão, caía no atributo e beleza da natureza de zebu. O boizinho, na achegada das visitas, incidia no centro das atenções e conversas. A ocorrência, em apropriados meses, adveio na expressão de amigos, estranhos e vizinhos. O animal, na economia de energias (em função do abundante trato), foliava no manejo e potreiro. Os exageros, no modesto tempo, acarretaram insonhável prejuízo. O bovino, no auferido achaque, feneceu em comer e defecar nas precisões. A morte, em meio aos apelos das soluções veterinárias, ocorreu no episódio. A necropsia, na aclaração do enigma, despontou amarração nas tripas. Os impresumíveis alentos, na força dos enciumados olhares e ponderações, avigoraram malvados agouros. Os exageros, em comentários e divulgações, brotam em sinistros presságios. A discrição, nos afazeres e negócios, avigoram os apropriados ares.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O indiscreto palavreado


Os antigos, na circunstância das colônias, nutriam curioso palavreado. O alegórico sentido, na expressão vulgar (dialeto Hunsrück), caía no feitio das ressaltadas barrigas. Os varões, na acentuada pança, acudiam no vulgo de “barriga de melancia” (na atual designação cai em “barril de chope”). As mulheres, na extensão de expansões/gravidez, largueavam entranhas. O pejorativo, na “calúnia de bastidor”, sucedia na “ingestão de mandioca brava” (aipim xucro). As grávidas, no presente, acorrem na atribuição chula de “prenhas”. A migração campo-cidade, na afluência de mutações de épocas e gerações, regeu na proscrição dos termos. As memórias, na extinção das envelhecidas ascendências, conservam-se ativas (apenas nos recantos das linhas). A capacidade, na imputação das expressões, expõe ciências e cosmovisões. As gerações, nos ambientes e experiências, transcursam em sabedorias. A linguagem, nas entrelinhas do informal, transcorre na baixa abordagem da bibliografia.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O fogão campeiro


A acomodada dona-de-casa, na essência da cozinha e linha, construiu aspirado fogão campeiro. O artefato, no contraído industrial, adentrou na aposentadoria e remoção do lugar. O pedreiro, no amplo entendedor do artifício (alcunha de “Cricri”), viu-se acordado no serviço da edificação. A peça, no amplo e funcional, acalora clima. As lenhas, em variadas dimensões e grossuras, acabam inseridas na combustão. As águas, na infusão, mantém umidade da atmosfera. Os alimentos, no cozido do ardor natural, elevam-se no sabor. A cozinha, nas cercanias do fogo, advém no assento da friagem. As conversas, nas afluências informais, esquadrinham ocorrências e vivências. O rústico, no epílogo, incide na economia e funcional. As pessoas, no interior, olham pela simplicidade e praticidade. A alegria, nas ambulações, sobrevém no livre-arbítrio: “Os rurais despontam em donos do próprio nariz”. A fortuna, no corriqueiro, transcorre na condição de espírito e expressão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O alastrado desperdício


O filho das colônias, nas perambulações urbanas, reparou gama de espaços. Os terrenos, em baldios e vazios, acodem no saliente número. Os imóveis, no ambiente urbano (regional), afluem na cadência de expectativa. A valorização, na agiotagem imobiliária, acerta na exploração e negócio. O curioso, no desperdício de propriedades, ocorre na chance de produção. A agricultura, no exemplo da jardinagem, poderia ser constituída na ativa maneira. As hortas e pomares, na razão do auto abastecimento ou suplemento familiar, poderiam gerar dividendos e serviços. Os donos, na falta de ciência e precisão, procedem no descaso. Os despossuídos, na falta de capital e incentivo, igualam-se na apatia. O país, no abonado solo, faz marasmo no possível. Os despejados, na inclusão, fixariam ocupação e plantação. O interesse, na simples precisão, acode na fácil aquisição. As megalópoles, na sensata altura das conurbações, obrigam-se na revisão das produções e tradições.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 13 de junho de 2016

O fusível



A deficiência, no trabalho braçal, abre perspectiva de comércios. Muitas moradas, nas cidades, caem na exclusiva residência feminina. A separação, na união nupcial, confere-se fato banal. As obrigações, em restaurações, fez surgir figura do prestador de serviço. Os práticos, no codinome de “Marido de Aluguel”, atendem imperativos. Os exemplos, em chamados, advêm nas arrumações em telhados, reparos nas canalizações, trocas de luminárias... Os experientes, no anunciado, “fazem de tudo um pouco”. As más línguas, no exercício, falam na “possível troca de fusível”. As pessoas, na grana, instituem “os fins justificam os meios”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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O espanto


O esposo, na companhia da apreciada, criou família. Os filhos, no par, foram cunhados no tempo. As intimidades, no “fogoso”, passaram a fraquejar nas ocasiões. O informado, na vontade da separação, acudiu no anseio feminino. O marido, na dúvida, queria saber dos ensejos. O assombro, na desilusão, tomou conta na conduta. A esposa, em alongados anos, alterou preferência. O chamego, na sociedade do igual sexo, caiu no anseio e paixão. O íntimo, no transtornado, desabou na desilusão. A troca, em macho por fêmea, mexeu nos apegos e brios. A associação humana, em modismos, advém no demudado dos valores.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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domingo, 12 de junho de 2016

A ciência do inverno


O frio seco, na paisagem do Brasil Meridional, trouxe fartura de geada. A branquidão, na entrada de subsecutivas alvoradas, delineia panoramas extasiantes. Os entes vivos, na variedade das espécies, arcam e padecem na permanência. O desfecho, no outono, mostra-se anómalo. As famílias, na conjunção dos domínios e moradas (colônias), apelam na serventia do fogo. A fumaça, no saliente azul, distingue sítios nos domicílios e instalações. O costume, no econômico, assiste-se em nutrir intensa calefação. A gripe, na peste, infesta ambientes e humanos. O frio, na ciência dos antigos, ensina rigores da seleção natural. A natureza, no feitio esperto e sútil, elimina o velho com razão de dar vazão ao novo. As vegetações, na melhoria dos solos, facilitam a ação das raízes. As pragas, na atuação de insetos, ganham descimento nas sociedades... Os sobreviventes, na extensão da superação da desdita, advêm em heróis. O epílogo aponta: Os abrigados e fortes, na existência, subsistem nas adversidades do planeta.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A vinculação ao dinheiro


A folclórica figura, no codinome de “Ari Pistoleiro”, tomou os rumos da civilização. A cidade, no cerne, oculta contrassensos (entre pobreza e riqueza). O coração, na progredida idade, chamou na “junção das misérias e solidões”. O frio, na invernia, requer calefação e companhia (no “aconchego das cobertas e moras”). O colonial, no abrigo urbano, desdobra diferenças (no protótipo de subsistência). O habitante, no rural, acorre na autoprodução de riquezas. Alguma carne ou fruta, no contíguo do domínio, abunda e sobra no gasto. Os citadinos, na atmosfera do asfalto e concreto, subsistem na vinculação ao dinheiro. Os urbanos, na “morada em galho seco”, consomem acúmulos e sobras. A falência, na esterilidade, parece tomar forma no subsecutivo. O juízo, na perspectiva das condições, subsiste no retorno às origens. O migrante, nos múltiplos encargos, obriga a judiar-se na faina. O sujeito, na antiga folgada vida, cai na nostalgia. A existência, na vivência, acode em escolhas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 11 de junho de 2016

O negócio


O morador, na vila, encomendou cortada e seca lenha. A umidade, no aclive do morro (barlavento), semelhava “praga na invernia”. A madeira de acácia, na avaliação, correspondia na caloria. A equivalência, no exclusivo botijão (gás), acudia na proporção. O denodo, no custo do provimento, caía no número de quatro bujões. O transportador, em vários itens, superfaturou encargos e lucros. A venda, no freguês, acorreu na específica ocasião. Os excessos, em negócios, espantam amigos e clientes. A “mordida”, na cobrança, amplia fama de impossível mercador. O dinheiro, no capitalismo, afere-se na medida das relações humanas.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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A grandeza no gesto


As pessoas, na dezena de crianças e senhoras, esperavam na parada de ônibus. O circular, no usual horário, advinha no elevado número de passageiros. A estação, no conjunto da sociedade de consumo, caía no acentuado descarte (rejeites). As latinhas, papéis e plásticos, em bebes e quitutes, acudiam na espalhada e inventada lixeira. O ambiente, na inicial visão, advinha apinhado e emporcalhado de imundícies. O filho das colônias, na classe de próximo residente, extraiu sacola e tempo. A admiração e surpresa, no silêncio dos usuários, caíram na ressalva. O lixo, na situação de olhos acanhados e estarrecidos, vira-se avultado e ensacado. A imunda paisagem, no baque, angariou ares de asseio e civilidade. O gesto, na reflexão de usuais irresponsáveis, mexeu nos brios e usos. O sujeito, no lugar do convívio, delineou decência e nobreza. As briosas condutas, na assistência dos sobrecarregados ofícios públicos, encorajam auxílio e organização nos moradores.


Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A restituição


O amigo, no usual cliente, requereu “quebra galho”. O empréstimo, no caso crítico, acorria em apalavrado juro e diminuto tempo. A polidez, no prévio da cedência, via-se exagerada e refinada. O dinheiro, no auferido (em mão), regeu instantânea e visível dúvida. A devolução, em três dezenas de semanas, acudiu na qualidade de favor. O credor, no balcão, viu estendida importância. O devedor, no obséquio, ignorou agradecimentos e gratificações. O primeiro, na boa instrução, externou congratulações pela restituição. O dinheiro, na cedência, institui confusões e receios. Os ingratos, na regalia, desconhecem “muito obrigados”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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O impregnado


O trio, em encanecidos amigos de infância, comentou ocorrências. Os casos, em anunciados, afluíam da ateada corrupção. Os políticos, em altos escalões, nutrem “rabo preso”.  O tráfico de influência, em campanhas e mordomias, avultam escusas receitas. A conversa, no “vai e vem”, levou em conclusão. O sujeito, na elementar instrução, expõe: “Eu faria igual”. Outro, na réplica, esboçou: “Os distintos avolumam bom salário e cercam-se de mordomias”. A mentalidade, no alastrado pessoal, advém em levar vantagens. O erário, no ínterim, sucede desfalcado. O preceito, na correção e transparência, calha no baixo valor.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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domingo, 5 de junho de 2016

As primazias nas melhorias


O filho das colônias, no alojado urbano, adquiriu chácara. O encanto, na essência do interior, induziu no regresso às origens. O retorno, nas manhas do campo, deparou na série de avanços. A técnica, em herbicidas, maquinários e sementes, decorreu no parco tempo. A revolução agrícola, na ausência, fluiu na paragem. A ação, na velha propriedade minifundiária de subsistência, obedeceu ao ardil da qualidade de vida. Os investimentos, em plantios e reformas, acorreram na ação e noção. Os artigos, no consumo, fluíram na autoprodução. A apreensão, na abstinência de agrotóxicos, adotou primazia. A faina, na atividade, sucedeu em específicos itens. O exemplo, entre vários, foram abelhas, carnes, frutíferas, legumes, madeiras, peixes... A faina, no cultivo do oportuno alimento, assistiu-se em distração e ganho. O modelo urbano, no descomunal artificial, acode em anomalias de condutas e preceitos. O segredo, no sucesso existencial, consiste em fluir no rumo dos desígnios naturais.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A reversão do infortúnio


A família rural, na malfadada migração campo-cidade, adentrou no quadro de falência. Os inquilinos, na locação em companhia (propriedade minifundiária de subsistência), criaram “campo arrasado no domínio”. Os cultivos, no usual, deixaram da ocorrência. As criações, em animais, deveram na reprodução. A capoeira, no plantio, abrigou-se nas áreas... O ajustado, no contrato, foi literalmente descumprido. O negócio, em quatro anos de ausência, deparou-se no caos. Os filhos, na pobreza, apresentaram-se raquíticos. O casal, na laia de progenitores, acorreu no acalorado e constante trabalho. As folgas, em meses, viram-se puramente abolidas. O lugar, em cultivo, foi restaurado. As criações, no consecutivo, viram-se expandidas. Os arvoredos, em frutíferas, foram asseados...  A lida, na diligência, reverteu desdita. A fantasia, em créditos, exigências e lamúrias, acabou rejeitada. A execução, no contrato na Justiça, eliminada na querela. O trabalho, nas desgraças, cria assombros das farturas e melhoras.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 4 de junho de 2016

A discreta mudança


A habitante, no silêncio da noite, tomou os rumos da estrada. A mudança, na migração campo-cidade, mostrou-se apressada e repentina. Os parentes e vizinhos, na surpresa, ficaram atônicos no comportamento. A realidade, no usual dos moradores das colônias, transcorre na limpidez do tempo. A evasão, no escamoteado, descreveu duvidosa e escusa índole. Os artigos, em variados conjuntos, acabaram extraídos e levados. A discrição, no excessivo procedimento, esconde escusos negócios. As pessoas, na elegância e integridade, procedem no feitio aberto e cristalino. A sicrana, na enviuvada senhora, ratificou encanecida suspeição. A cobiça, no consumo do desatento suor, sobrevinha na obsessão e riqueza. O caráter, em romper contrato, retificou-se na envelhecida suspeita. Os estranhos, na explanação do transcorrido, pareciam escutar lorota. Definidos tolos, na insignificância, costumam emporcalhar brioso sobrenome. As pessoas, no tempo, revelam caráter.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O porco no chiqueiro


O sossegado lavrador, no perdido da linha, exteriorizou comparativo e sabedoria. A velhice, na cancha, instruiu sensatos artifícios. Os episódios, no horror da política, externaram prática. Os noticiários, no alistado das ocorrências (domínios das repúblicas), ensinaram lição sobre governantes. O embuste, no comparativo de criador de porco, exteriorizou ímpar pérola. A exposição, no exímio criador, foi: “Os altos cargos, na administração governamental, assemelham-se ao estabulado porco no chiqueiro. O animal, no manejo, entra magro no espaço e sai, na comilança, gordo do recinto”. A definição, na figura de linguagem, descreve: O sujeito, na condição de político, adentra despojado nas instâncias e sai, na gerência, enriquecido da experiência. O tráfico de influência, na ciência dos caminhos do poder, rola amplo nos exercícios dos empenhos. A putrefação, em Estados latinos, parece impregnada na cultura popular. As regalias, nas gratificações, instituem primazias nos acolhimentos e ofícios.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A economia de guerra


A senhora moça, em filha das colônias, viu-se criada na carestia e dificuldade. As saídas financeiras, na gama de manos, caíam limitadas nas despesas. As técnicas, na capitalização, ocorriam em preceitos de vivência. Os ambientes, em danças e folias, sobrevêm no abuso dos preços. As bebidas, no custeio das ocasiões, acorrem no “assalto ao desatento bolso”. O artifício, na diminuição de gastos, advém no inicial acesso. O ingresso, no módico preço, advém no início dos eventos. O consumo, na precisão de fluido, calha no subterfúgio. A garrafa, na água, calha assentada na bolsa. A ingestão, no interior do sanitário, acontece na discrição. A economia, em tempos de “vacas magras”, improvisa frente à abjeta receita. Os amigos, em situações, “mandam cerveja e refri”. A equivalência, na cortesia, sucede na pretensão do bailado. A baixa receita, na desdita da incipiente instrução escolar, obriga fazer prodígios no modesto. O esperto, no suado salário, institui apreciáveis ardis de adição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O reverbério intestinal


O residente urbano-rural, no retorno ao sítio, apreciou abundância das frutas. As bergamotas, laranjas e limas, no contexto do outono, caíam no apodrecimento. A ocorrência, no associado das árvores, confere usual sina. A degustação, no contíguo da companhia e prazer das plantas, auferiu soberba alegria. A ingestão, no bagaço e líquido, instituiu brusco e precoce reverbério. O desarranjo, no pequeno tempo, resultou na correria e incômodo. As unidades, no diminuto tempo frio, haviam “apanhado da friagem”. Os orvalhos, nos itens, resultam na melhora da qualidade. Os cuidados, na deglutição do bagaço, acodem na “tempestade intestinal”. A atitude, na sabedoria, advém em degustar líquido. As bagas, no agradável ao paladar, incorrem na obrigação do rejeite. O experimento, no gosto das vivências, coopera na sobrevida. Os bucólicos encantos, no quotidiano, avigoram afeições da existência. Os modestos, aos incautos, externam aclarações e informações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O princípio do boicote


O filho das colônias, no alojado urbano, adota ajuizado e encanecido artifício. O exercício, no princípio de aquilatar suado dinheiro, acontece nas ocasiões das compras. Os artigos, no consumo básico, calham na direção das ofertas (estação). Os horários, nas compras, convivem nas oportunidades oportunas das promoções. Os artigos, no fora de safra, incidem no plausível rejeite. Os análogos, no gasto, conferem contraídos. Os preços, no descomunal do período, permanecem facilmente no aguardo das prateleiras. Ulteriores clientes, na classe de abonados e afoitos, poderão adquirir frutos. Os exemplos, no habitual, ligam-se nos alfaces, batatas (inglesa), cebolas, tomates... O alho, na aberração, sobrevém na quantia de remédio. O ardil, no desfecho, freia excessos nas cotações. A desvalorização monetária, no conto da inflação, mostra-se dispendiosa e um dissimulado imposto. A capitalização, no exercício efetivo de sobras, sobrevém na ciência de ajuizados e disciplinados.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O agradável ao útil


O filho das colônias, no residente urbano, inovou no ambiente e plantação. O terreno, na esquina de centro, carecia de maior dimensão e ocasião. A área, no apertado, deu origem na arborização e construção. O espaço, na horta e pomar, transcorria na aparente inviabilidade. O recurso, no agradável ao útil, foi arborizar calçada. As aberturas, entre piso de concreto e pedra, admitiram enxertadas mudas. Os citros, nas bergamotas e laranjeiras, auferiram cultivo. As plantas, no pequeno tempo, produziram avivadas e prodigiosas bagas. A família e pedestre, na dezena de unidade, valeram-se da arquitetada melhora. A arborização, no usual da ornamentação, ganhou ares de belo horto. A produção e sombra, em companhia, advieram das caridosas plantas. A saída, na ciência do valor do solo, originaram admiráveis retornos econômicos. Aquele alegórico ditado: “Quem não tem cão, caça com gato”.  As ideias, na atuação e esperteza, revolucionam ambientes e convívios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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