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terça-feira, 12 de julho de 2016

O derradeiro carisma


O camarada, na associação dos amigos, acorria na admiração e afeição. O espírito, na alegria e humor, sucedia no apreço e evidência. O sorriso, no aberto e ingênuo, caía pintado na expressão.  A vivacidade, em conversas e recintos, enobrecia climas. A fortuna, no baque, contaminava convivência. O ente, na velhice, nutria “alma jovem”. As rugas, no fruto e marco (idade), brotavam na dificuldade. Os companheiros, no casual reencontro, proferiam: “O professor carece do envelhecimento”. A modéstia, na direção financeira e maneira de essência, fluía na ciência e paciência. O camarada, em “ambíguos e macacadas”, instituía usual chacota e risada própria.  A vida, na privilegiada ocasião, entendia-se em dádiva e mimo.  A diversão, na saída, acudia na filosofia e fisionomia. A existência, em ascos e brigas, falecia na estação e tempo. Os azares, na avaria e situação, abrangiam interpretações de oportunidades. A pessoa, na indigência e modéstia, pode exteriorizar dons e padrões de vivência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://gq.globo.com/

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