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sábado, 6 de dezembro de 2014

O ímpar rejeite


            O filho das colônias, na tradição familiar, mantinha animal de estimação. O macaco, no criado peculiar, entrava no singular desejo e paixão. O animal, em ocasiões e situações, assumia enfoques humanos. As analogias, entre espécies, incidem no mistério da ciência.
            O colono, na tradição oral, sobrevivia do comércio com leite. O acréscimo, nalguma água, acontecia no trato. A malandrice, no cochilo e fraude, multiplicava ganhos. O recíproco ardil, entre comprador e vendedor, adentrava na cobertura e remuneração do produto.
            O animal, na coexistência, assistia a falácia. O caso sucedeu nos bons tempos de outrora. O dinheiro, na módica mala, caía conservado da cobertura. O elevado volume, na alma de poupador, decorria no avultado. A guarda, no temor da velhice, reunia no pé-de-meia.
            O símio, na situação das cheias, perpetrou o insonhável. O numerável, no retido do envoltório, sucedeu furtado. O bicho, no arrojo, arremessou o embuste no riacho. As águas acarrearam e arrastaram o encorpado. O ilícito, na cobiça da economia, incide na falácia.
            O dinheiro fácil, na experiência, achega e arreda no ligeiro. As malícias, na gama de artifícios, encorajam a adulteração e perversão.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.recriarcomvoce.com.br/