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terça-feira, 28 de junho de 2016

A acobertada aquisição


O anúncio, no informal, circulou no aglomerado das vilas. A aquisição, na atualização, vazou no unido do grupo. A segurança, em “equivocadas mãos”, brota em incerteza e violência. O Estado, na ausência ou inércia, facilita força da contravenção. A população, na “lei do silêncio”, anda na confusão e temor. O chefe, no tráfico, introduziu novidade no cenário. A compra, na infração, relaciona-se na pujante metralhadora. As armas, no habitual, fraquejam na efetiva eficácia e respeito. A autoridade policial, na amostra, acorre na provável carência. As gangues, na concorrência, reforçam inovação. O conflito, na disputa de pontos, constitui aparência de combate. O país, no conjugado dos agrupamentos, expande motim da drogadição e transgressão. A ausência, em ideologia, chama atenção na “disfarçada guerra”. O dinheiro, em circulação no crime, avigora atrocidade e matança. O controle populacional, no ardil, emula no autoextermínio. Os humanos, na excessiva junção, instituem seleção natural.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://armasperfeitas.blogspot.com.br/

A antevisão da cedência


O envelhecido amigo, no calouro do serviço, andou “intensificando e rodeando nas falas”. Os tópicos, nas aclarações, assumem aparência de afeição e elegância. A ajuizada estima, no repentino, advém impregnada das acessórias intenções. A solicitação, na eterna má gerência dos ganhos, incide em “banais pedidas de socorro”. O crédito, no final dos meses, repete-se na criada manha. O colega, no alheio dinheiro, suplementa caixa e renda. O companheiro, no habitual, encapelou numerosos compartes. O empréstimo, no “quebra galho”, acorre no “ardil de vício”. A devolução, na cedência, cai na perene e proposital amnésia. O calejado, na astúcia e vítima, adiantou comento e nota. A pedida, na casual fineza, converge na forçada doação. O abjeto, em ocasiões, auxilia no fim do alinho. A pessoa, na aberração, avisa na razão de abreviar contratempos. Os golpistas, no ensaio da tramóia, externam amizade e atenção. O juízo, no ensejo de extenuar malícias, norteia externar avisos e riscos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://portaldoemprestimo.com/