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sábado, 8 de junho de 2013

Os segredos das paixões


Uma moça, pelo conselho dos amigos e familiares, deveria ter um caso com o sicrano. Ele, diante dos olhares alheios, seria um excelente par!
O camarada, no meio comunitário, mostrava-se conceituado e reconhecido. Ele, nos negócios, ostentava-se dono de lavouras, prédios, terras e veículos. O patrimônio, para os ambiciosos e gananciosos, fazia enorme diferença!
A fulana, por alguma desconhecida razão, carecia de sentir atração e carinho. Esta, diante das iniciativas e conselhos, refletia: “O sicrano pode oferecer todos estes bens! Eu quero distância! Nada de maiores aconchegos e afagos!”
A jovem, por algum motivo, enamorou-se por outro rapaz. Este, como gentil e vivo macho, ganhou as graças e simpatias. As necessidades econômicas, apesar de constantes, careceram de ser razão principal da escolha.
O casal, nos brios íntimos, acirrava o fogo da paixão! O próximo, por alguma desconhecida razão, ascendia o pavio! Os amores e paixões carecem de maiores explicações!  
O dinheiro nem sempre mostra-se a razão de felicidades e realizações! Ele, na aparência, pode comprar a todos e a tudo. Alguns, em meio ao desenfreado mercado persa, ainda ligam à ética e moral!
As pessoas, nas escolhas amorosas, optam pelas afinidades e simpatias. A felicidade, em parte, consiste em estar com quem se gosta! As oportunidades encontram-se onde menos as espera.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem:http://todateen.uol.com.br

Os preceitos caseiros


Uma pacata senhora, educada no capricho, disciplina e organização, constituiu sua família e lar. O fato representou ter capricho, organização e muito trabalho!
A convivência, nos anos de matrimônio, revelou a dura realidade da desorganização. Ela, como esposa e mãe, vivia a arrumar calçadas, móveis, pátios, roupas...  A labuta, como responsável das funções caseiras, nunca se concluía.
Os encargos, como razões principais, ligavam-se a falta de colaboração dos familiares. Os filhos e o marido ostentavam-se relapsos na apresentação, colaboração, organização...
Os artigos, bens e peças, como calçados, ferramentas e vestuários, iam sendo descartados e deixados nos cantos e recantos. Estes, uma vez colocados, pareciam ficar a criar mofo (sem a intervenção feminina).
As cobranças e xingamentos, uma vez criado o costume e hábito, revelavam-se inúteis e irritantes.  As visitas advinham e depararam-se naquela bagunça e imundície. O encanto, do conviver familiar, perdia-se na organização e trabalho!
O idêntico, em termos gerais, aplica-se ao bem público. A carência do hábito, da honestidade, organização e trabalho, atrapalha e dificulta à formação duma grande civilização e nobre nação.
O governo, sem o apoio e capricho dos cidadãos e contribuintes, não tem como dar conta dos inúmeros encargos e problemas nacionais. Um país, para o bom entendedor, assemelha-se e ostenta-se uma espécie de casa e família!
Os comportamentos caseiros são o esteio dos preceitos públicos. Certos hábitos, uma vez impregnados, torna-se difícil mudar e melhorar! Em uma casa, onde todos colaboram e trabalham, ninguém acaba sendo onerado e ficando estressado.

Guido Lang
“Singelos Fragmentos das Histórias do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://artefogojg.blogspot.com.br