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domingo, 17 de julho de 2016

O alastrado inço


O lavrador, nas cercanias da casa e domínio, ensejou plantio. A cultura, no pasto de inverno, acudiu no semeado da aveia. A reserva alimentar, na ideação, cairia na promessa. O curioso, no frio, acorreu na concorrência. As sementes, no ardor da infestação, escassearam no lugar. As pragas, na incurso e múltiplo, entravaram no campo. A espécie, em magros talos, cresceu no “ambiente do brejo”. O fracasso, no prejuízo variado, caiu na empreitada. O recurso, em ação radical, consistiu em extirpar daninhas. O trabalho, na contestação e energia, apareceu oneroso. O prêmio, na ocasião, decorria na imprecisão. O tempo, no efeito, revelou-se sábio. O idêntico, na doença social, transcreve-se na bandidagem e transgressão. A atitude radical, na acurada e forte direção, requer implante (na legislação e supervisão). O princípio, na civilidade, versa em “recolocar trem nos trilhos”. A libertinagem, no bojo, insulta alento e vivência. “O poste, no caos, borra no cão”. A paciência, na agonia, calha em limite e tempo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://nososcachorros.blogspot.com.br/

O ganho eleitoral


O sujeito, no morador afastado e limítrofe da comuna, inovou na contravenção e revendo. Os políticos, na visita (da retirada linha), aconteciam tão-só na ocasião da campanha. Os parcos sufrágios, na centena da urna (das grotas), interessavam no “desespero da eleição e reeleição”. O eleitor, no fatigado e tranquilo lavrador, alocou soma no direito (voto). O inicial aspirante, na vereança, custeou caminhão de saibro. O segundo, no veterano, pagou serviço de retro. O terceiro, na comilança, financiou festança. A majoritária, no prefeito, avultou cargas de brita... A escolha, no seleto, recaiu no quinto. As estradas, no chão batido, incidiam na circulação deplorável e ruinosa. O comércio, no revelado aos ventos, viu-se contado no ganho. A ideia, na inércia (gestão pública), auferia no mérito de angariar riqueza. O lamento, na demanda eleitoral (municipal), incorria no fato transcorrer no período dos quatro em quatro anos. Os políticos, na sacanagem, despontam obra dos representados.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://colecoes.mercadolivre.com.br/

O amiudado sumiço


O criador, no trato das galinhas, acorria na amiudada e reiterada falta. A ração, na peculiar postura, caía no consumo e sumiço. O estrago, no tempo, decorria no amontoado e “dor no bolso”. A pilhagem, na vizinhança, inspirava ação e suposição. A achada, na certa ocasião, ocorreu no acaso. O cão, no faminto ente (vizinho), incursionava nas caladas. A besta, no interior do abrigo, adentrava na abertura. O colírio, na apressada aplicação, adveio na instalação. O fio condutor, no distendido, viu-se no adicionado da entrada. A eletricidade, na aguçada voltagem, completou inserida. O guaipeca, no choque, reagiu no exasperado alvoroço e infernal corrida. O sumiço, na analogia de raio, resultou no amargo artifício e experiência. A eletricidade, em cercados (pastoreios e propriedades), instituiu cheiro e cuidado animal. A bicharada, no primeiro choque, descreve distância e respeito. Sensatas manias, na praxe das multiplicações, requerem conveniente atenção e remédio.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.cachorrogato.com.br/

O extremo descaso


O sujeito, na falta de opção profissional, seguiu ofício colonial. As tarefas, na inépcia de agricultor, fluíam nos “meros frutos do sustento”. O plantio, nas instituídas ceifas, abonava na falta a ingestão familiar. A abastança, na ocasião, sucedia na coleção de filhos. O morador, na certa feita, criou conto e modelo. A faina, no ar da primavera, acorria no imperativo da aração. O chão, no situado do cerro, caía no serviço. A andada, na meia hora, aferiu-se na distância. Os bois, no cangaço, seguiam ordem. O cão, no guarda, seguiu séquito. O ingrato, na desforra da chegada, vinculou-se ao arado. O item, no imprescindível, aprontou esquecido. O recurso, na ocorrência, foi assentar-se na lavoura. O cenário, na encantadora visão (morro no rumo da baixada), absolveu olhos e sonhos. A obra, na estada, decorreu na mera degustação do lanche e moroso regresso. A tarefa, noutra aurora, ficou no compasso da espera. A inabilidade, na função, cria desatento obreiro. O desapego, nas tarefas, decorre em improviso e indigência.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/

O afamado caderninho


O político, na reeleição (prefeito), incorria no problema da vitória. A oposição, na figura carismática e nova, acudia na vantagem das pesquisas. O juízo, nas vésperas do pleito, era reger vantagem. O edil, no peso da máquina pública, valeu-se da manha e ocasião. O calejado, na véspera da eleição, mandou emissário. O comunicado, em donos de sensatos mercados, caía na proposta. Os devedores, no “afamado caderninho”, seriam beneficiados nos débitos. A vitória, na situação, caía na anistia das dívidas. Os clientes, na analogia de “rastilho de pólvora”, difundiram enunciado. O saldo, em acanhada esperteza, transtornou lado e urna. Os credores, na segunda-feira, auferiram devidos. A prodigiosa mão, no plausível dinheiro escuso, abonou emperradas contas. A oposição, no antigo instruído (ao vice), viu aprimorado ardil e comércio. O dinheiro, na divulgada soberania popular, direciona interesses e preferências. As pessoas, no poder da grana, definem crenças e sustentos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

Crédito da imagem: http://g1.globo.com/

O respeito ao direito


A sicrana, no ambiente da convivência e trabalho, caía na brincadeira e escárnio. Os amigos e colegas, no genérico e “surdina”, extraíam gozação das ocorrências. As vivências, na folia, galanteio e serviço, acudiam em nefastas citações e risos. A notoriedade, no exposto, suplantou discrição e juízo. Os casos, na “envergadura de formiga”, completavam no “tamanho de elefante”. As fofocas, no andamento, arrastaram-se nos aborrecíveis comentos e ponderações. A cidadã, na certa ocasião e sensato enxerido, ponderou dos “advogados existentes em família”. Os profissionais, no punhado de formados, aspiravam granjear ações e ganhos. A explanação, em danos morais, advinha na intenção e processo. A casual indenização, no ganho de causa, emanaria no reforço de caixa. Os comentos, no receio da elementar advertência, calaram ações e desagravos. A acidental avaria, na “dor do bolso”, imprimiu ansiados efeitos e frutos. As saídas, na esperteza, enobrecem conceitos e hábitos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://danielporyto.com/
Imagem meramente ilustrativa.