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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Sabedoria Asiática


  1. Águas mansas não fazem bons marinheiros.
  2. O homem fala, o sábio escuta, o tolo discute.
  3. O homem que não sabe sorrir não deve abrir loja.
  4. O melhor educador é o que consegue educar a si mesmo.
  5. Os melhores médicos do mundo são: dr. Sono, dr. Dieta e dr. Sorriso.
  6. Quem não cultiva o hábito do trabalho constrói o vício da preguiça.
  7. Volta teu rosto sempre na direção do sol e, então, as sombras ficarão para trás.
  8. Quando se busca o cume da montanha, não se dá importância às pedras do caminho.
  9. Teu segredo é teu prisioneiro. Uma vez libertado, volta contra ti e te aprisiona.
  10. Para o sapo no fundo da fonte, o céu tem o tamanho da boca do poço.
  11. Se o destino te lança uma faca, há duas maneiras de apanhá-la: pela lâmina ou pelo cabo.
  12. Os avarentos são como as bestas de carga: carregam o ouro e se alimentam de aveia.
  13. À beira de um precipício só há uma maneira de andar à frente: é dar um passo atrás.
  14. Se alguém vive na riqueza, sem nada fazer de belo ou generoso, não lhe chamem de rico: revela-se guarda de riqueza.
Reunidos por Guido Lang.

Crédito da imagem: http://www.bussolaescolar.com.br/geografia/asia.htm

Ao Todo Poderoso

         O colono, a semelhança dos moradores urbanos, possui suas obrigações financeiras. Ranchos e taxas, como encargos, pesam-lhe nos bolsos. As necessidades de produção tornam-se imprescindíveis para angariar o dinheiro.  A carne, carvão, leite, madeira e ovo assumem importância na produção colonial. A comercialização, para atravessadores, gera as divisas.
Um certo produtor, na época própria, preparou a tradicional área. A cultura de milho, para silagem, ganhou a preferência (em função dos tambos). O agricultor fertilizou o solo, contratou serviço de máquinas, aplicou herbicidas, cultivou sementes, reparou germinação, colocou ureia... “Tudo nos trinques” como manda a prática rural. Um investimento acentuado, para seus esparsos recursos financeiros, num compasso de espera dos resultados.
Ele, tendo concluído as diversas tarefas agrícolas, alevantou os olhos ao céu. Disse, para um amigo, nestes termos: “- As coisas, daqui em diante, dependem da vontade do Todo Poderoso! Ele, conforme manda as chuvas (na época própria ao cereal), define os frutos. Fizemos nossa parte porém não depende somente do capricho e dedicação da gente. Uma trabalheira para chegar a esse ponto!”
Quem trata o cereal, para produção de carnes, nem sempre imagina o trabalho dispendido. Qualquer alimento, até chegar a mesa do consumidor,  perpassa dezenas de mãos e percorre uma infinidade de caminhos. Os desperdícios, em alimentos prontos ao consumo, ostentam-se velado crime (contra os esfomeados e despossuídos). Qualquer artigo, no final das contas, ostenta-se uma dádiva divina.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano das Colônias”

Crédito da imagem:http://portalhiperon.blogspot.com.br/2011/03/por-que-o-ceu-e-azul.html