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sexta-feira, 11 de setembro de 2015

A alardeada fama


O residente, no excesso dos gastos, abusou das disposições financeiras. Os créditos, na ambição dos consumos, cunharam falha nas coberturas. Os juros, nos abusos, tolheram capacidade de pagamento. Os simples débitos, nos imperativos usuais, ficaram no compromisso e confiado. O fiado, no “conto da semana que vem”, careceu do alinhado e pago. O renome, no mau pagador, avigorou alastrada e antiga fama. A água, na associação, ficou na espera. A mercearia, nos itens de derradeira hora, faltou do capital. O padeiro, na novela, ficou “em ver navios”... Os credores, na analogia de enxotados, saíram na debandada. A obrigação, em custear alheias despesas, eliminou anseios de lucro e venda. Os boatos e comentos, no meio dos naturais, alardearam curiosas alegorias e mentiras. O sujeito, nas novas aquisições, necessitou advir no dinheiro. Os fornecedores, na criação e custeio dos estoques, devem honrar confianças e obrigações. A má fama, em minutos, incorre na fácil e rápida revelação.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://imovel.mercadolivre.com.br/