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quinta-feira, 3 de abril de 2014

O teste da bondade


O Criador, na abundância e exuberância da natureza, desafia a consciência humana. O cidadão, na bonança e fartura, vê-se confrontado com pedidos e solicitações de doações!
Os necessitados, nas conturbadas cidades, surgem nas aglomerações e multidões. Os fulanos, nas dificuldades e sofrimentos, narram estranhas estórias e histórias de infortúnios!
O tempo, na pressa, vê-se escasso nas conversações. As narrações, no desfecho, almejam a modesta contribuição. O dinheiro induz a essência do ensejo!
O carente, na penúria, requer socorro na extrema deficiência. O cidadão, na dúvida, reluta na ajuda: o semelhante finge ou precisa realmente do auxílio!
O palavreado, na habilidade do convencimento, define disponibilidade ou negação do almejado. O teste, no módico pedido, exige compadecimento e solidariedade!
O camarada carece de erradicar as misérias humanas, porém alguma gentileza alivia dissabores. Os nobres gestos, no encorajamento, externam facetas das centelhas divinas!
O cidadão, na ausência das recompensas, precisa fazer a incumbência. O compartilhamento das necessidades, na cruz da sobrevivência, externa a grandeza da evolução espiritual!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://comunidade.sol.pt/