Translate

terça-feira, 12 de maio de 2015

O amuleto da sorte


O calouro, no imperativo do ganho e ofício, achega-se na livraria. O dono, na abastança de mão de obra, oportuniza ímpar chance. O desafio, no ensaio da profissão, ocorre no ardil das vendas. Os livros, na produção, impetrariam locação no negócio do consumo.
O salário, na exceção do encurtado básico, somar-se-ia na essência das comissões. O sujeito, na analogia do “peregrino no deserto”, vaga em bairros, ruas e vilas. As ofertas, no andante, caíam em casas e comércios. Parcos exemplos, no treino da lábia, ocorriam na venda.
A charada, no genérico, advinha “em querer vender gelo para esquimó” ou “ofertar areia em pleno deserto de pó”. O sujeito, no altivo e milagroso, serviu-se no comércio dos artigos. Os frutos e lucros, no pequeno momento, fizeram admiração e fenômeno.
A minúcia, na incompreensão dos leitores, relacionou a publicação sui generis. A Bíblia hebraica, no encalhado, viu-se alienada as centenas. A crença, na espécie de amuleto da sorte, incidiu na pregação. A língua, no fito da aparição divina, caía no discurso da bênção e riqueza.
A cancha, na síntese, versou em formatar um singular lojista e vagante. O sujeito, no êxito do negócio de livros, sucede na evolução e sucesso de quaisquer vendas. O alento, nos ambientes das frivolidades e materialismos, anda na abjeta conta nos “alimentos do espírito”.
O convívio, no diário dos ofícios, assimila e ensina acertados artifícios e ciências. As pessoas, no gosto dos enigmas e mistérios, sucedem na fantasia e interesse.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem:  http://www.cafetorah.com/