Translate

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A apatia ao dinheiro


O forasteiro, na condição de visitante, advém no anseio de conhecer o pacato lugarejo. O município, no encravado da oscilação de aclives e descidas, assemelha-se ao semiesquecido. A alusão, na mídia, verifica-se no ocasional das ocorrências. O estranho, na pergunta dos pontos turísticos, institui conversa. Os pedestres, na via, conferem-se parados e sondados. A modesta vó, na associação da filha e netos, aparece afável e polida. A principal referência, na queda d’água, verifica-se explicada no acesso e localização. O curioso, na aparente amizade e diálogo, externa tom de brincadeira. A análise, na imprecisão, versa: “Advim na imagem dos residentes simularem apatia ao dinheiro!” A habitante, no instante, abrilhantou olhares. “Ah! Aqui as pessoas andam deveras endividadas. A grana, na propalada crise, anda escassa e procurada”. A passagem, na ânsia do gasto e alto juro, externam os reflexos dos fáceis créditos e débitos. O bucólico, nas confissões, decodifica os acobertados e maléficos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.pirenopolis.go.gov.br/