Translate

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

A conduta humana


O ancião, nos oitenta e cinco anos, anda solitário. Os filhos, no enviuvado genitor, dedicam escassa atenção e tempo. O sujeito, nos forasteiros, busca associação e divertimento!
As tarefas, no passado, ensinaram sensatos artifícios. O servidor, na classe de escrivão, obrigou-se aos fáceis e meteóricos relacionamentos. Pessoas incidiram na amizade e conversa!
A polpuda aposentadoria, nos milhares de reais, permite a tranquila subsistência. O detalhe, na fartura monetária, incorre nas variadas propostas. A bonança lê-se chamarisco!
Moças e senhoras, na extensão de dezenas, anseiam matrimônio. A nomeada, na extenuação vindoura, auferiria especial guarida. A tranquila subsistência adviria no destino!
A aliança, na oficialização na burocracia, incorre no grande agrado e interesse. Os direitos, na união, acabariam repassados na legislação. A execução, no estatal, caía na pensão!
O temor, nos conchavos, liga-se a insegurança. O “papel passado”, nas eventuais ambíguas transações, colocaria a “cabeça a prêmio”. O dinheiro atiça quadrilheiros e tramoias!
O contribuinte, na delongada cobertura, aprontaria afligido. O suor alheio adviria na particular vantagem. O dinheiro, no desejo do fausto e ócio, expõem as pessoas ao insonhável!
O casamento, na legislação, perpassa conceito de acobertado e formidável comércio. A conduta humana, no tempo contemporâneo, revela-se o “tudo por dinheiro”!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://ofsbc.wordpress.com/