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sábado, 17 de novembro de 2012

A lucidez


As campanhas políticas andavam de vento em pompa! A indefinição política estabeleceu-se! Os eleitores tomavam partido de determinado candidato ou facção! A paixão acirrava-se assim como os embates dos comentários. Os comícios e as reuniões políticas,  como forma de ouvir propostas das correntes partidárias, sucediam-se em bairros e localidades. Uns degladiando-se para ficar/manter e outros assumir/chegar ao poder (em função dos polpudos empregos/salários e a administração/gerenciamento do caixa de milhões da municipalidade). As “artimanhas e podres”, de ambos os lados, tomaram forma assim como mútuas afrontas e fofocas. Os temas comunitários ganharam o debate e a devassa. Avaliavam-se e debatiam-se o atendimento nos postos de saúde, benefícios/incentivos fiscais oferecidos, estado das estradas/ruas, qualidade da  educação/escolas...
Os moradores, a grosso modo, conheceram as preferências partidárias das vizinhanças. O voto mostra-se secreto, porém alguma afirmação/comentário vaza e revela as reais intensões/preferências eleitorais. Os candidatos, proibidos de forma expressa (pela Justiça Eleitoral), trataram de “proporcionar favores e mimos”. A história da reeleição faz a “máquina pública funcionar e trabalhar a contento e a todo vapor”. Caminhões de brita e saibro, trabalho de máquinas (nas lavouras e pátios), terraplanagem e aterro fazem muita diferença no desfecho da disputa duma campanha. "A balança tem de a pender à direção da situação". A coisa acirra-se no desfecho do pleito. Instala-se “o deus nos acuda!” Os candidatos, de colegas de agremiação/coligação, avançam e tiram eleitores de amigos e parceiros (“salve-se quem puder”). Aquela história “em tempos de guerra, fofocas por terra,  mar e ar”. O desfecho da disputa constitui-se alegria de  poucos e “cara caída e desânimo/ frustração de muitos”.
Uma senhora, com o conhecimento empírico e a sabedoria de gerações, externou a tradicional realidade colonial. Esta, na sua ciência e modéstia, disse: “- Não importa quem ganha, beltrano ou fulano, oposição ou situação, coligações ou partidos... Sabemos da nossa realidade! Precisamos, como trabalhadores (da base da pirâmide social), labutar para ter algum patrimônio; manter funcionando a engrenagem pública, sustentar as necessidades... O suor, `do cidadão do chão de fábrica´, sustenta a gama  dos serviços públicos (em gabinetes e prédios). A real riqueza começa no cotidiano das propriedades! As indústrias e serviços funcionam a contento na proporção de haver produção de carnes, cereais, leite, ovos... A economia, através dos séculos (de administração e estudos), sempre foi assim e certamente continuará! O homem do campo necessita labutar, muito e pesado, para criar alguma sobra. Quem espera pelos favores e mimos dos políticos encontra-se fadado a frustração e insucesso. Estes, pela experiência, ‘zelam pelo seu umbigo’. As campanhas, no interior, servem como belo ingrediente para gerar desconfiança e intrigas entre vizinhanças. Os políticos, nos gabinetes e pleitos próximos, são aliados/parceiros e os moradores mantém-se brigados/intrigados por velhos desafetos partidários".                                                                     
        A lucidez de uns chama atenção pela extrema sabedoria. Quem confia em políticos encontra-se “em maus lençóis”. O setor primário alimenta as bocas, por isso continuará sendo o esteio da grandeza das nações. Nunca é demais ouvir a experiência alheia! Nada de maiores inovações e novidades debaixo desse sol velho!

Guido Lang
Livro “História das Colônias”
(Literatura Colonial Teuto-brasileira)

Crédito da imagem: http://www.facebook.com/conceptviagens

Einstein, Albert


  1. Deus é hábil, mas nunca enganador.
  2. No meio da dificuldade encontra-se a oportunidade.
  3. Eu nunca penso no futuro! Ele não tarda a chegar.
  4. É a teoria que decide o quer devemos observar.
  5. Deus é a lei e legislador do universo.
  6. A maioria de nós prefere olhar para fora e não para dentro de sim mesmo.
  7. O primeiro dever da inteligência é desconfiar dela mesmo.
  8. O único homem que está isento de erros, é aquele que não arrisca acertar.
  9. A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos.
  10. A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega.
  11. Se os fatos não se encaixam na teoria, modifique os fatos.
  12. A luta pela verdade deve ter precedência sobre todas as outras.
  13. Temos o destino que merecemos. Ele está de acordo com os nossos méritos.
  14. Não se pode manter a paz pela força, mas sim pela concórdia.
  15. O tempo é relativo e não pode ser medido exatamente do mesmo modo e por toda a parte.
  16. Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos.
  17. Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro.
  18. A imaginação é mais importante do que o conhecimento.
  19. A coisa mais dura de entender no mundo é o imposto de renda.
  20. A liberação da energia atômica mudou tudo, menos nossa maneira de pensar.
  21. O único lugar onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.
  22. Não tentes ser bem sucedido, tenta antes ser um homem de valor.
  23. Nem tudo o que pode ser contado conta, e nem tudo o que conta pode ser contado.
  24. Uma reunião em que todos os presentes estão absolutamente de acordo é uma reunião perdida.
  25. É  mais fácil mudar a natureza do plutônio do que a natureza maldosa do homem.
  26. Tornou-se chocantemente óbvio que a nossa tecnologia excedeu a nossa humanidade.
  27. Duas coisas são infinitas: o universo e a estupidez humana. Mas, no que respeita ao universo, ainda não adquiri a certeza absoluta.
  28. A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.
  29. Somente seres humanos excepcionais e irrepreensíveis suscitam ideias generosas e ações elevadas.
  30. A vida não dá, nem empresta; não se comove, nem se apieda.Tudo que ela faz é retribuir e transferir aquilo que nós oferecemos.
  31. Os grandes espíritos muitas vezes são confrontados pela violenta oposição de mentes medíocres.
  32. A mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao seu tamanho original.
  33. A compreensão de outrem somente progredirá com a partilha de alegrias e sofrimentos.
  34. A fama é para os homens como os cabelos: crescem depois da morte, quando já lhe é de pouca serventia.
  35. Quem nunca errou, nunca experimentou nada novo.
(Fontes: livros e sites diversos).

Albert Einstein (1879 – 1955), físico teórico alemão.

Crédito da imagem: http://en.wikipedia.org/wiki/Albert_Einstein