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segunda-feira, 28 de março de 2016

O estratagema


A pilhagem, no ambiente urbano, anda no aferrado e altivo. Os assaltos e saques, em botequins e vias, sobrevêm nos contos e hábitos. A mulherada, no carregado de importâncias, recorre ao encanecido estratagema. A grana, no movido das modestas compras, aufere aguerrida guarda. O esconderijo, no interno dos sutiãs (lingeries), tornou-se reavida sina. A fortuita exigência, na incerteza, decorre na negativa de valores. As damas, no transcorrido de épocas, nutriam costume e recurso. As bocas, na dimensão da vida, solicitam obrigação de mantimento. Os problemas, na extensão das multidões, acirram-se nos conflitos e convívios.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.curiosidademind.com.br/

O especial serviço


O módico agricultor, na migração campo-cidade, andou aclamado e afamado. A chefia, na cota do cargo de confiança, empregou na afeição e experiência. O serviço, na aflição braçal, afluiu no cuidado e reparo peculiar. Os canteiros e flores, no incrustado das vias (adjacências do Centro Administrativo Municipal), versaram na singular arte. O florescido, na parca estação, insurgiu aparências e cenários. A população, na conjunção das folgas e mates, acudia na apreciação e convívio. Os passeios, no lugar, contraíram admiração e expressão. O segredo, no delirante florido, incidia no módico artifício. O jardineiro, no curtido das colônias, empregou ciência e paciência. O adubo, no alocado dos viveiros, caiu na arte e diferença. Os ossos, no cozido e moído (farelo), eram alocados nas raízes e solos. Os ativos e relevantes, nas carreiras, assentam no enigma e suor. O capricho e cuidado, no acréscimo das tarefas, advém no denodo e requerem tempo. A pessoa, no ofício, precisa constituir diferença e saliência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=RkIJHHh63Dc

O comunicado pastoral


O místico, na homilia de domingo (Páscoa), cumpriu decisão e pregou vigilância. A circular, no intuito pastoral, incidia no aviso e difusão. A mensagem, no inserido (prédica/sermão), transcorria em atenuar ânimos e pacificar forças. A ocasião, na política, acorria nas divisões e facções (avessas e radicais). Os tempos, nos desenlaces da crise (econômica e política), motivam atenção e reflexão. A população, na concessão dos benefícios ou obrigações, acorre no ardido e dividido. As estirpes, no próprio seio, andariam atiçadas e divididas (no adepto ou adverso). Amigos e vizinhos, na conjunção dos bairros e linhas, precisariam dispender frieza e meditação. A sugestão, na confabulação, consistia em inibir antipatias e exaltações. Os negócios, em auferidas regalias, acorriam em rejeição ou simpatia. O dinheiro, no alento ou desgosto do bolso, motiva divergências ou preferências. A religião, na visão marxista (“ópio do povo”), busca atrelar e pacificar rebanhos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://trigonolagar.wordpress.com

sábado, 26 de março de 2016

As faltas


O agricultor, em passados anos, caía na apreensão e avaria. O açude, na abastança do peixe, notou-se esvaziado e furtado. Os malandros, no velado, trataram de tirar sobras. As vésperas, na Sexta Feira Santa, afluíam na incursão e infracção. As faltas, no cardume, geraram apatia e sossego. As avarias e indagações, no contorno da via, esboçaram carência. Os larápios, na ciência, deixaram de apreciar e perguntar em peixes. Os trapaceiros, no ofício, acudiam em extraordinários profissionais. Os estranhos, no negócio alheio, importam-se na extensão das perspectivas e regalias. O sujeito, na extensão das riquezas, vê-se preocupado e subtraído.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.itaporangaonline.com.br/

Os dignos


As estirpes, no lugar da localidade, conhecem-se nas épocas e origens. As vidas, nos exames, contam intensos contatos e memórias. Os irmãos, no princípio da bisbilhotice, buscaram aferir conduta e renome. As regras, no critério fraude e retidão, afluíram no sentido. Os resultados, em transcorridos, brotaram admiráveis. A conclusão, na instituição nominal, acudiu na ascendência dos logros. Os oitenta por cento, no maculado, acudiram em ambíguos lances. Os vinte por cento, no afamado, afluíram na retidão das passagens. O fato expõe: o mal está alastrado na espécie. Os honrados, em corretos e justos, circulam deveras esparzidos.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: https://danielmcarlos.wordpress.com

sexta-feira, 25 de março de 2016

A exótica moda


Os empregados, no recinto do ofício, navegam no acoplado e unido. As inovações, na técnica da informação, alteraram conceitos e praxes. As ocasiões, no contínuo, afluem em ficarem conectados. As mãos, na destreza, advêm absorvidas no teclado. Os olhares, no vidrado, decorrem entrelaçados no painel. Os ouvidos, na distração, desfrutam os musicais... O prazer, no diluído das atenções, converge em seguir informado. A parafernália, no repleto de dados, sobrevém no abjeto proveito (pessoal). As dívidas, na sinistra gerência, caem nas apreensões. O inativo, na sequela, transcorre no obeso. O convívio, nas cercanias, ocorre no casual... As pessoas, no alocado mundo, ostentam feições de autômatos. As circulações, nas “selvas de pedra”, assemelham-se na “perdida ilha”. Nenhuma pessoa, na multidão, faz caso da vida do outro. O ente, na psicose urbana, trate de asseverar alento e pressa. A biografia, no apinhado humano, transcorre na apatia e solidão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O ditado


O sujeito, nas manhas, assistiu-se assíduo cliente e parceiro. As folias, no alcance da grana, caíam no anseio e fartura. O aferrado, no impulso sexual, conheceu apinhado de associações e mormaços. A conduta, no parco tempo, descreveu seu apreciável e ativado comércio. O sexo, no preceito social, move acúmulos e sustentos. Os grudes, no lavor, abrigam artifícios e distrações. O ditado, nos convívios, define usual destreza e falação. A sabedoria, no banal, aventa: “O dinheiro, na mão, denota calcinha no chão”. Os ofícios escusos, nas agitadas quinas e vias, ocultam identidades e interesses. As pessoas, na penúria, afluem em preços.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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A rocha madre


O agricultor, no espaço da lavoura, caía no problema. A rocha matriz, na “flor da superfície”, incidia no solo. O lugar, no círculo do chão arável, acudia na dificuldade e prejuízo. As máquinas, no conjunto da mecanização, perpetravam estragos e voltas. A prefeitura, na sensata feita, versou em abrir e nutrir valetas. A estrada geral, no chão batido, acorria na precisão da passagem das águas. O mutirão, em funcionários e máquinas, ocorreu no ofício público. As cargas, nas dezenas, necessitaram de destinação. O oferecido, no lugar propício, auferiu oferta de destinação. O aterro, no decurso das cargas, soterrou deserto e seixos. Os cultivos, na essência do milho e soja, assumiram expressão (na extensão). As culturas, na dimensão da umidade, cresceram fartas e indiferentes (no antigo inóspito). O refrão, na afluência da técnica, versa em adaptar e enobrecer domínios. A produção, no transcurso das ceifas, avulta recortes nas cifras. O solo, no ofício do campo, acende na principal riqueza.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.coladaweb.com/

O assombro


A senhora, no sítio urbano, acorria no problema da vida sedentária. Os humanos, no empacado, acorrem na desdita e neurose. Os achaques, na alegria do comércio, acertam em curas e remédios. A residente, no bairro nobre, caía no conselho da caminhada. O carro, no vidro fumê, parou no disfarce e encurralado. O ensejo, na agitação, parecia em solicitar explicação. O condutor, na janela aberta, focou alvo e arma. A cabeça, no assombro, vira-se na mira. O ultimato, no baque, caiu na entrega da carteira e celular. Os alheios, nas cercanias, ajuizaram trato de “usual flauta”. Os trapaceiros, no saque, sucedem no arrojo e engenho.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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segunda-feira, 21 de março de 2016

A excepcional inspeção


A família, no bairro nobre, incorria em erigir prédios e recintos. Os aluguéis, na obtenção de proveitos, acorreram no intento e negócio. O construtor, na classe de proprietário, fazia arranjos e consertos. A surpresa, no inimaginável, alistou-se na inusitada vistoria. O especial helicóptero, na esquina e praça, avaliou e filmou cenário e prédios. A inscrição, no “dourado e metálico pássaro”, alistou-se na autarquia e função. A receita federal, na inspeção, adveio no sentido. O possuidor, na cobiça do fisco, acudiu no acaso de assalto. As obrigações, na tributação, assistiram-se alargadas e avultadas. O receio, nas amplas fazendas, consistiu em cair nas garras do “leão”. O contribuinte, no ambíguo e risco da sonegação, cai no formidável delito e repreensão. A estirpe, na capitalização, semelha cometer infração e violação. Os desonestos, na proporção das posses, afluem em comércios e sócios.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A cultura


O moço, na aptidão, tornou-se afamado e requisitado clínico. O estudo, no filho único, aspirou anos de curso e economia de família. Os pais, em humildes colonos, abonaram sangue e suor no ensino. O médico, no estabelecido e enriquecido, exteriorizou alegoria e lembrança. O atributo, na profissão, vinculou-se dentre passado e presente. Os progenitores, no alento das criações e cultivos, extraíam lucro e sustento. O filho, na bênção das clínicas e doenças, auferia grana e riqueza. A origem, no antigo da desdita, viu-se no veloz ignorada e relegada. Os migrantes, na dimensão de abastados e informados, vendem-se apressados ao sistema.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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O urro


O ocorrido, no caso do cortiço, assustou cercanias. A mulher, na careza do privado de tempos, alcançou extração e satisfação. O contubérnio, na falta de conivente, afluía no problema. O aglomerado, na alma, ruía no aspecto de doença. O enfadonho, na execução do orgasmo, brotou no saliente urro. Os adjuntos, no casual e exótico alarido, ajuizaram acidente. O recurso, na dúvida, instituiu aguardar e averiguar sucedido. Os curiosos, no oculto, ficaram nos olhares. A espera, no assombro, exibiu feita e incursa do vizinho. O garanhão, no externado alvoroço, acudira no vigor. A volúpia, no deleite, assiste-se da natureza humana.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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domingo, 20 de março de 2016

O escárnio


O alheio, na agência, externou casual e curiosa preleção. A questão, no dom do escárnio, arrolou na invenção de emprego. Qual ofício procederia na maior instalação? O ouvinte, na ocasião, deveu da devida réplica. O rebate, no pasmo, incidiu nos ladrões. Os malandros, na praga, movem misteres. Os modelos, no trivial, abocam advogados, carcereiros, guardas, juízes, policiais, seguranças... Os bens, no aferro, expõem precisões. Cercas e grades, nos estorvos, esboçam os conflitos. Os milhões, no ardor da vida, alocados no velado ócio. Os pobres, nas oficinas, arguem no sustento. Os serenos, no singular, assentam briosa manha.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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O prato vazio


As ascendências, no espaço da Europa Central, marcharam no abandono e debandada. A miséria, no conjunto das guerras e superpopulações, desvalia as oportunidades de ascensão (social). A propaganda, no eldorado americano, acorria nas conversas e ouvidos dos desesperados e desprezados. A emigração, no clima das carestias e dificuldades, alocou levas a caminho. As estirpes, nas décadas e gerações sucessivas, cultivaram princípios da desdita e vivência. O alimento, na abastança, careceria de jamais cair no desperdício e resto. O prato, no ambiente das refeições, sobrevinha no asseado e raspado. O servido, no diário das deglutições, ruía no imprescindível à fome e precisão. A lembrança, no passado dolorido, ocorre no relato da história e retenção familiar. O combate, no esperdício, afluía na prática das regras caseiras e singulares. A prosperidade, no decurso do tempo, embutiu-se no modo de agir e avaliar. Os sujeitos, na bênção da fartura, afeiçoaram-se na agregação e contenção.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://luciliadiniz.com

O ciente


O servidor, na destreza do serviço, auferiu ingrata arrumação e intervenção. O grampo, nos aparelhos, acorria na requisição. Os fones, no vasto uso, gravam feição das falas e fatos. A repartição, no cerne do poder, advém no controle e vício. O instalador, no ardil do corporativismo, versou em exteriorizar declaração. A portaria, no acesso ao prédio, findou precavida do lance (na saída). O aviso, no escasso tempo, apontou difundido. O caso pinta: o enigma da discrição no ofício público. Os funcionários, nas carreiras da gerência, são amigos e compartes. A espionagem, na era da comunicação, alastrou-se nos logradouros e recintos.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://veja.abril.com.br/

O boicote


O morador, na amada paragem, ampliou ciência e evolução. Os livros, na história local, foram pesquisados e propalados. Os encontros, no ambiente das estirpes e origens, retrataram aproximação e festejo. A política, na representação do lugar ermo, caiu em avanço e notícia. A doação, em área (no lar de idosos), criou benefício e emprego... O artifício, no unido dos achegados, pintou no insonhável. Os naturais, no santo de casa, acorreram no boicote e ciúme. A avaliação, na formação e sucesso, caiu na ideia da inveja. O receio, na concorrência, acorria em acumular cátedra e fortuna. O desenlace insinua: “cada macaco ajusta no atinente galho”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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As dores de cotovelo


O sujeito, na ilusão do consumo, adquiriu elegante e pujante veículo. A camioneta, na economia, aspirou tempo e trabalho. A ostentação, na reunião de família, assumiu figura. Os parentes, nos ciúmes e invejas, contemplaram sútil afronta. O módico cunhado, na aquisição e prática, exteriorizou exclusivas felicitações. O conforto, no fecho, afluiu em ampla despesa. O sujeito, no bem-estar, destinou seu suado dinheiro. A condução, no transcorro do tempo, caiu na larga depreciação e taxação. O custeio, no ininterrupto, requer saldo na carteira. A pessoa, na grana e reserva, nutre escolhas e sonhos. O olho gordo, na arma dos fracos, rui na energia.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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A sabatina


O sujeito, na laia de motorista (em coletivo), incidia no calejado mulherengo. A lábia, no ardiloso treino, acorria na ação e aptidão. A nova amada, no fone, desafiou experiência e inteligência. A fulana, na concorrência (da acessória), plagiou assemelhada falação e matéria. O enamorado, na afobação e agitação, instituiu encontro e programa. A associada, no lugar da suplementar, achegou-se no apontado horário e recinto. A excursão, no aclarado da viagem, acorria na lorota. A sabatina, no ambíguo, aferiu confiança e constância. O celular, na facilidade, aflui em ocorrências e problemas. A mentira, no periódico, cai na denúncia.

Guido Lang
“Artimanhas no Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.radarnacional.com.br/

Os escassos efeitos


O plantador, no prático da lavoura, aplicou veneno. O arado e enxada, no plantio direto, incidem em peças de museu. O inço, na larga umidade, advinha no gramado e mato. Os capins, na inicial visão, caíam no feitio de potreiro. O efeito, na aplicação, trouxe baixa eliminação. O indicado, na quantia do receituário, auferira reforço na porção. O capinzal, na proscrição, fraquejou na ação. O produtor, na intermitência de dias, aplicou segunda dose. A vegetação, em parcos tempos, tornou-se branca e seca. O quadro, no meio rural, delineia o abuso dos herbicidas. Os aplicadores, na empreitada, almejam instantâneos resultados. As aves e insetos, no rigor da fragrância e toxina, sobrevêm no ardil da debandada e hecatombe. Os humanos, no precoce, sucedem em antecipada alergia e senilidade. A natureza, na variada forma, encontra-se na dificuldade de reciclar itens. As invenções, no abuso das porções e decurso do tempo, cairão na ruína da espécie.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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Imagem meramente ilustrativa.

terça-feira, 15 de março de 2016

A vigilância


A esposa, no ambiente do trabalho, acudiu no atraso e conversa. A achegada, na morada, ocorreu no adentro anoitecer. O homem, no título da detenção, “encheu saco nas elucidações e minúcias”. As ligações, na averiguação da veracidade, calharam no ambiente do ofício. A expressão, na associação, sobrevém nas inquietações e suspeitas. O receio, na incerteza, incide “no casual passeio”. Os Ricardões, no unido social, andariam ativos e soltos. A falta, no ativo afeto, externa deficiências e vigilâncias. Os machões, na autoridade e força, receiam injúrias e traições. As pessoas, no usual, instituem-se grilhões e martírios.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”.

Crédito da imagem: http://diariodobrejo.com/

O ostracismo


O doutor, no ofício, advém no calejado e versado ente. As atribuições, no decurso dos governos, raiaram afamadas e variadas. As tendências, na achegada da oposição (no poder), demudaram paisagens e tarefas. O técnico, no destacado, completou deslocado e transferido. Os serviços, no chegado do pleito, assentam na distante escolinha. O instrutor, na véspera da aposentadoria, vê-se alocado em suplente bibliotecário e professor. O desgaste, na condução e formação, aloca demora e dispêndio. O ente público, na acanhada imputação, remunera alto salário. O funcionário, em técnico, precisa abster-se em intrometer-se na política partidária.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://historiasparacuidardoser.blogspot.com.br/

A supervisão


O marido, no casamento, incidia na coleira e governo. A mulher, no receio, cuidava nas saídas e vindas. O jeito, no debaixo do assento do veículo, constituiu em ocultar muda de traje. A calça, camisa e sapato, na emergência do baile e diversão, auferiam ligeiras permuta e uso. A frequência, na esquivada, acudia na celebridade e rotina. O baralho, na distração, ocorria no argumento e tempo. As egressões, no conjunto da morada, advinham na mera bermuda, camisa e tênis. O sujeito, nas andanças dos bordéis, acorria no amigo e velho entendedor. A supervisão, no amanhado da devotada compleição, pinta na falácia e inércia.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.284brasil.com.br/

A revelação



A mulher, no bate-papo das amigas, apregoou os atributos e detenções. O consorte, na larga grana, dá na fartura e lampejo. O conforto, no regozijo, acorre na admirável propriedade. A passagem, no artifício, acorda ciúmes e invejas. Múltiplas, na péssima escolha, condenam-se nos afazeres e sustentos. O abrigo, no íntimo, advém na constância e doação do benfeitor. O fato, na agregação, delineia azar de inúmeras e sorte de raras. O corpo, no chamego, cai no precioso artigo. Os cônjuges, no comum, discordam: algumas anseiam em serem adoradas e diversas priorizam conforto. A união, na vivência, aflui no melindroso e valioso negócio.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: https://www.tripadvisor.com.br

segunda-feira, 14 de março de 2016

A exclusão


A esposa, na dúvida e orientação, achegou-se na festança. O bailado, no ativo, acontecia na domingueira. O boato, no bate papo das amigas, existia da achegada do conluiado. O jeito, no “in loco”, versou em auferir ocorrência. O homem, no agrado da pista, caía nas amassas e danças. A mulher, na fúria, agrediu marido e sócia. O fato, na violência, afluiu na avaria dos direitos. A agressora, no baque, acabou excluída do recinto. Os seguranças, no direito, conduziram no acesso afora. A norma social delineia: “A pessoa, na agressão, perde direitos e ensejos”. Os corretos, em circunstâncias, perpassam como errados e parciais.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://chapeco.sc.gov.br/
Imagem meramente ilustrativa.

Os pedintes


O sujeito, nas andanças das cidades, confronta-se nos originais pedintes. Os jovens, na listra dos vinte aos trinta anos, solicitam as módicas moedas. O argumento, na pedida, advém, “em melhor pedir do que furtar”. Múltiplos, no banal, poderiam ser filhos ou netos. A gente nova, na aplicação e energia, poderia granjear ofício. Qualquer tarefa, na escassa mão de obra (braçal), emanaria no acrescimento e proveito. O trabalho, no comum, transcorre distante dos alvos e ensinos. As dádivas, na alegação do alento, direcionam-se na droga e ócio. A imagem, no espaço urbano, alastra-se nas praças e vias. As pessoas, no social, circulam adoentadas.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

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A concepção


O metódico morador, nas tarefas do domínio, sucedia na aversão e extermínio das aranhas. As teias, no impróprio das construções e lenhas, caíam na dificuldade da limpeza e perigo da picada. A chance, na produção das vassouras, alterou concepção. O problema, na instituição de fábrica, divisou ganhos. As sujeiras, na missão dos inadequados, afluíram no ativo comércio. Os proprietários, em prédios, necessitavam das vassouras. O sujeito, na profissão, acudia em ativo fabricante das peças. Os achaques, na esperteza, viraram artifícios do sustento. O dinheiro, na captação, direciona costumes e juízos.

Guido Lang
“Artimanhas do Diário das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.tecmundo.com.br/

segunda-feira, 7 de março de 2016

O serviço singular


O sujeito, na estirpe de astuto e ocioso, assentou-se no bonitão e maioral. A cerveja e lanche, na agitada rodoviária e no horário nobre, afluíam no assento usual. O bem vestido, na gravata vermelha, paletó escuro e sapato lustrado, plagiava em ser doutor. Os próximos, na bisbilhotice e implicação, trataram de aferir ocupação. O trabalho, na manha do mero celular, acudia nas chamadas e préstimos. As clientes, no amparo íntimo, ligavam no desejo da companhia e volúpia. O afamado garanhão, no ofício, auferia alçado montante. O restrito círculo, nas madames, acorria na freguesia. Os cônjuges, na alta cifra de rainhas e zangões, delineiam ignóbil atuação. O pormenor, no fim, sucede na “baixa obra e germino dos ovos”. As pessoas, na variedade de aptidões, tratam de auferir sustento. As precisões, nos bastidores, cingem nos ambíguos e estranhos comércios. O gigolô, no serviço singular, descreveu ciúmes e histórias. As camaradagens, no mau acolhimento, advêm na ansiedade e indisposição.

Crédito da imagem: http://www.papodecinema.com.br/filmes/gigolo-americano

Imagem meramente ilustrativa.

O velho sistema


O agricultor, no cultivo de oito anos, adveio no sensato fruto e resultado. O mato, na acácia negra, gerou madeira e receita. Os acentuados metros, no excelente preço da lenha, auferiram renda e sobra. O ganho, no replante da extensão, denota persistir no negócio. A espécie, na força do solo, aprova renovação de safra. O fato, na sabedoria agrícola, expõe o sistema dos antigos. Os plantadores, na apropriada atuação (cultura e safra), conservam-se devotados na atividade e mercado. A variação, na alteração de plantio, decorre na extensão do péssimo desempenho. O problema, na iniciativa, sobrevém na oscilação do preço e retorno delongado do dinheiro agregado. A agricultura, na vinculação das intempéries, advém na sorte de jogo (loteria). A diversidade, na produção, indeniza eventuais avarias e imprevistos. A destreza, na acanhada propriedade, adestra em produzir muito em pouca área. Os comércios, na inserção no sistema, solicitam constantes ajustes e operosidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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A força das promessas


O moço, na juventude, tomou rumos do consórcio. As juras, no altar da igreja, emanaram nos cerimoniais da tradição. O matrimônio, na admirável festança, ajuntou amigos e parentes. As relações, na chegada do filho, iam de “vento em pompa”. O tempo, na sensata hora, delineou assombro e desgraça. A esposa, na meia idade, contatou chaga do câncer. O óbito, em escassos meses, adveio na doente. As juras, no afirmado da crença, balançaram na extensão das precisões. O sujeito, na falta da associação, avaliou aferro e eficácia das expressões. A solidão, na falta da afeição, despontou demorada e desumana. O fato, em parco tempo, levou no abrigo do leito da desquitada senhora moça. O enlutado, na global de abstinência, fraquejou no ajuramentado. A sexualidade, no agrado, viu-se indispensável. Viúvo, na real, vê-se aquele que vai e não quem fica.  A pessoa pode jamais dizer: “dessa água não bebo”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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domingo, 6 de março de 2016

O velho sonho


O cliente, na compra da casa e terra, vislumbrou ensejo de aplicação e melhoria. O porão, no espaço escuro e fresco, acorria no bom clima e recinto subaproveitado. O desleixo, em décadas, arrastava-se na peça. As aranhas e sapos, no baixo sótão, perpetravam esconderijo e festança. A vicissitude, na remoção de chão, incidia em afundar lugar. As férias, no sabor do calor, achegaram-se no direito e tempo. Alguma capitalização, no investimento, foi separada na compra dos materiais. O jeito, na contratação de pedreiro, foi “colocar mãos na obra”. A dupla, entre patrão e servidor, peleou alongadas e medidas horas. A extração de terra, edificação de murada e reboco nas paredes aconteceu nas jornadas. O lugar, no ocioso, assimilou ares de peculiar e precioso. O fato, na encanecida sina, confirma: “O despojado, nas folgas, afeiçoa em carregar pedras e perpetrar massa”. As reformulações, no habitual, associam atos e tarefas. O valor, em itens, conhece-se na dimensão do dispendido suor.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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O abjeto exemplo


O nativo, no aviso e fúria, quis ensinar aptidões e costumes. O gato, no usual ladrão, invadia cozinha e mesa. Os estendidos, em aroma de carne, caíam na degustação e evasão. O felino, no enjaulado do lugar, auferiria almejada e merecida sova. O animal e homem, no diminuto e fechado recinto, confrontaram-se na astúcia e coragem. O confronto, na criada batalha, foi digno de alvoroços épicos e excêntricos. O racional, no açoite (na mão), aventava de aplicar surra e blindar na ação. O gatesco, no ágil e desespero, externou audácia e fereza. O amo, na dimensão do bicho, apanhou feio. As mordidas e unhadas, na diminuta peça, exercitavam vigor da agilidade e guarida. O racional, no conceito de aparência de bruto, coagiu-se em abrir porta e soltar besta. A circunstância, na “se salva quem puder”, trasladou em “correr da raia”. Certas atitudes, no arriscado e exaltação, derivam em indigestas avarias. A pessoa, na inteligência, deve nunca desdenhar força dos acanhados e fracos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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sábado, 5 de março de 2016

A despercebida transcrição


O celebrado homem, na ambição, versou em avultar riqueza. A sensata área, no encravado no círculo urbano, acorreu no mercado imobiliário. O lote, na estirpe humilde, adentrou no litígio judicial. O cobiçoso, na decisão judicial, precisou rubricar termo. Os papéis, no consecutivo dos meses, incidiam na idêntica redação. As alterações, na data, ocorriam no exclusivo. O exótico, no tempo, arrastou-se no imbróglio. Os advogados, na certeira ocasião, modificaram modesto termo. O subscritor, na ação do acelerado e idêntico, subscreveu papelada. A decorrência, na bobeada, constituiu-se na devolução do imóvel. O bem, aos originais donos, acabou restituído. O desonesto, no artifício, abonara “pulos de raiva”. A advocacia, na esperteza, apanhou corruptor de “calças curtas”. A lição, em documentos, convém entender e ponderar nas linhas e entrelinhas. Os negócios, nas disputas e escritas, sobrevêm viciados em implícitos e interesses. Os cochilos sucedem em remorsos.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.ambito-juridico.com.br/

A irrealizável petição


O sujeito, na florescida idade, aparou na agonia e rogação. A vida, no temerário mercador e político, afluiu no cartaz e honra. A riqueza, na subtração dos humildes, consistiu avultada nos bilhões. Os imóveis, em edifícios e terras, espalharam-se pelas esquinas. As cátedras, na hierarquia estatal, foram conquistadas nas urnas. As firmas, em cifras várias, jazeram constituídas. A reputação, nas longínquas paragens, achegou-se da eficaz chefia e gerência. As pessoas, na afeição ou aversão, eram ferrenhos adeptos ou rivais. O camarada, no desfecho da essência, precisou abonar obras. A morte, na aflição e martírio, “dava os ares”. O ser, na doença e lesado, requeria em ser enterrado vivo. O autoextermínio, na fraqueza, acorria na impossibilidade. Os próximos, em auxiliares, torciam pelo desenlace final (no fado). O fato, na lição, expõe fugacidade das arrogâncias e fortunas. A pessoa, na seara, colhe o amanhado. As maldades, na cota das receitas, acertam na usual dolorosa morte.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://medob.blogspot.com.br/2011/01/taphofobia-medo-de-ser-enterrado-vivo.html