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terça-feira, 6 de março de 2018

O excepcional mico

O cidadão, com razão de comercializar o trabalho musical, instala potente aparelho na praça central da cidade. Este, com diversos momentos, roda e toca aquelas velhas melodias!
Os profissionais, nos prédios próximos, escutam continuamente aquela zoeira. Os excessos e repetências levaram ao desgosto e monotonia (aquele musical gospel).
Uns colegas, no trabalho, queixaram-se diante do impróprio. O camarada, durante horas, carecia de dar alguma folga na sintonia. A insistência mantinha-se uma parcial rotina!
O beltrano, no gosto, faz descaso e indiferença diante da situação. Este, aos reclamos frequentes do fulano e sicrano, vislumbrou implicância (a título de afronta e trote).
O cidadão, nas idas e vindas ao banco, fala e elogia a ousadia de vender naquele logradouro. Este, no comércio de CDs, enaltece o esmero e a qualidade musical!
O profissional, na ideia de agradar, acentua e eleva o volume. O prazer alheio consistiu em fustigar e tirar sarro (dos auto-proclamados astutos e espertos colegas e parceiros).
Eles, “na retribuição das brincadeiras e gentilezas”, haviam experimentado outro especial e despercebido trote. O mico consistiu em experimentar do próprio veneno!
Uns, na ideia de espertos e ousados, veem-se desafiados a mostrar e provar a real inteligência. O segredo, nos despercebidos momentos, consiste em aplicar as peças!
A astúcia e coragem, com inovação e ousadia, consiste em afrontar e aprontar. Os velados amigos, sem externar opiniões e proposições, revelam-se perigosos inimigos!

                                                                                                     Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”