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quarta-feira, 8 de abril de 2015

O apreendido potencial


O filho das colônias, na infância, criou-se nos matos e roças. A formação, no contexto dos estudos, exigiu a migração. As décadas, nas cidades, dirigiram a sofrida faina. A compra do sítio, na aposentadoria, transportou ao retorno das lembranças e origens da infância.
As andanças, na análise e prazer dos brejos e bosques, levaram a singela constatação e reserva. As abelhas, no contíguo da vegetação, advinham no problema de ninhos. Os abrigos e refúgios, em madeiras e pedras, caíam no baixo cômputo. As africanas adoram o feroz e natural.
O ardor, na admiração da faina e organização dos insetos, induziu ao plano. O aglomerado, nas dezenas de caixas iscas, foram disseminados pelos ambientes. O potencial, na caça aos enxames, aconteceu no grande número. A cera, no interno, ocorria no chamarisco.
Múltiplos enxames deram ares da graça. Sólidas alianças foram oportunizadas. As colmeias caíram alastradas no domínio. A atividade, no súbito apicultor, conduziu a colheita de mel. As contínuas safras, nas dezenas de caixas, levaram a significativa extração e lucro.
A ilusória brincadeira, no rudimentar ofício, ajustou ativos frutos. O suplemento, na renda, adveio no “comércio de formiga”. Os pessoais, no barato preço, ganharam oferta e venda. O nome viu-se alusão no artigo. A destreza, nas andanças, versa em divisar chances e ciências.
O indivíduo, no conhecimento e dedicação, extrai água de pedra. Os divertimentos, no exercício da profissão, alardeiam inusitado mercado.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.noticiasagricolas.com.br/