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quarta-feira, 20 de maio de 2015

A manha da burocracia


A entidade, no auxílio aos carentes e idosos, vive da filantropia. As doações, nas variadas formas, incidem na bênção e prodígio. O desafio, na sobrevivência, acontece no diário dos desafortunados. O donativo, no acertado auxílio (privado e público), cai no casual caso.
Os responsáveis, na direção, enveredaram na obtenção de recurso público. As requisições burocráticas, na achegada ao respectivo órgão, careceram das elucidações. A papelada, na liberação da verba, devia ser obtida e oferecida. O martírio ocorre no mundaréu.
A conferência, no primeiro ato, resulta em novas exigências e faltas. O tempo, no ínterim, transcorre na ação e organização. O dinheiro, na cultura inflacionária, incide na aplicação e rendimento. Algum ente, na astúcia e inteligência, sobrevém no proveito e receita.
A ocorrência, no constituído, externa o todo: o sujeito, no difícil e moroso, carece de receber no imediato. A emperrada máquina, na conjuntura controle e correção, bola gastos e empecilhos. Os auferidos, no comparativo despesas e empenhos, aludem em migalhas e restos.
O país, na ânsia de reencontrar nortes (na melhoria e sucesso), obriga-se em reavaliar moldes. Agilidades e claridades, no efeito, devem nortear atos e obras. O público, na direção e domínio, deve cuidar e operar, porém deve admitir o privado em executar e perpetrar.
O aparente caro, no exercício particular, sai barato e o ilusório prosaico, no ente público, sai deveras oneroso no desfecho. O Estado, na dimensão da extorsão fiscal, deveria advir no padrão da eficácia e execução aos pátrios.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: www.tribunahoje.com