Translate

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O estranho mimo


O filho das colônias, no infortúnio natural, caía no problema de nervos. A ansiedade, sob qualquer razão, acontecia no altivo cálculo. A depressão e estresse, na anomalia genética, legou o impróprio. A essência, no firme desânimo, advinha no consecutivo açoite.
O remédio, no remoto rincão, advinha no prazer da exagerada caminhada. A circulação diluía a inquietação. A vizinhança, na roda das conversações, estranhava as indevidas e melancólicas conversas. O enforcamento, no propósito singular, induzia no epílogo da dor.
O disseminado, na contínua repetência, conduziu ao esdrúxulo artifício. O “amigo da onça”, na habitual implicância e provocação, brindou no peculiar. Os três metros, na grossa e possante corda, acabaram camuflados no invólucro. O presente caiu no obscuro intento.
O fato, no definitivo, findou a cantilena. O intento, no anseio e conversa, aprontou abolido. A pessoa, na promessa, fraqueja no ato. O discreto e pacato, na penumbra, procede na eficaz ação. O cara, no açoite da existência, carrega o intrínseco do achaque e destruição.
Determinadas conversas e procedimentos sobrevém na enfadonha afeição. A vida, no específico de todo ente, prega alguma cruz.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.folhadosulonline.com.br/