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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

A deprimida visão

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O expectador, nas andanças (urbanas), convive na diferença de cenários e visões. As aberrações, na “selva do asfalto e concreto”, alternam-se na miséria e riqueza. Os prédios, em casas e comércios, confundem-se nas paisagens. As improvisações, em “cidades dormitórios”, sobrepujam nas periferias. Os condomínios, em esparsos, governam nos abastados. Os andares, em segurança, amparam remediados... As vilas, em instalação de favelas, coexistem nas adjacências de rodovias. A migração, em estirpes, segue ativa e difícil. Distintos, em longo tempo (no alojado), residem em “empilhadas moradas”. Os cubículos, em “casas do governo”, convergem em humanizar aberrações. A população, em milhões, embola-se na sobrevivência. A convulsão, em época de alquebrados cofres (públicos), consiste em subsistir no dia/semana/mês. O aparente caos, no epílogo, nutre funcional mercado e reserva (em mão de obra). A miséria, em excedidas multidões, converge em multíplices semblantes e situações.
Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://www.primeiramaomt.com.br/