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quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Os méritos


O cidadão, educado na fórmula das necessidades de reservas financeiras, administrou determinada instituição. Ele, às emergências, conseguiu avolumar grandiosa poupança!
A reserva, na oscilação econômica, daria para custear os salários de meses. A aposentadoria, depois de anos de administração, levou a entrega da função!
O novo chefe, na fartura, achegou à festa. Este, como ousado administrador, gastou as valiosas reservas. Empréstimos, para completar investimentos, foram necessários!
O resultado, na história, relacionou-se a fama. O segundo, como gestor, ganhou os elogios e méritos. O primeiro ficou no conceito de inerte e medroso!
A economia retrata a lógica: o administrador poupador e racionalizador sedimenta o caminho à excelente gestão sucessiva. Dinheiro em caixa disponibiliza e reforça créditos!
O difícil, em meio à margem estreita de lucros e variadas necessidades, consiste em fazer sobrar. As reservas, em contragotas ou migalhas, avolumam-se em anos ou décadas!
Os gastos, com alheias poupanças, dispensam maior necessidade de formação e especialização. “A fama, em muitos exemplos, recai naqueles que pouco a merecem”!
O cidadão, nas muitas e vultosas compras e investimentos, desconhece os reais interesses em jogo. A astúcia humana, para enganar e ludibriar, carece de limites e possui uma criatividade infindável!

                                                                                   Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://brasileducom.blogspot.com.br

O moderno


O consumidor, numa necessidade de serviço, encontrava-se próximo ao estabelecimento. Ele pensou: “- Vou aproveitar a caminhada para pedir a revisão”!
O procedimento viu-se executado sem floreios e rodeios. O curioso, como informação, consistia em não haver expediente naquela ocasião!
Um modesto telefonema teria abreviado tempo e evitado o deslocamento. A realidade, no cotidiano das vivências, tem sido essa: os aparelhos nunca param!
As pessoas requisitam dados e informações. O atendimento teleguiado tornou-se preferencial. O presencial, da conversa de olho no olho, encontra-se demorado e secundário!
A tecnologia adveio para facilitar a vida. As pessoas tornaram-se reféns dos artigos. Os aborrecimentos e atropelos, com pilhagens e vigarices, revelam-se rotineiros!
O cidadão, em momentos, quer economizar e ganhar tempo. Os desejos, na prática, revelam-se desperdícios! O bom senso e a esperteza precisam predominar nos atos!
O cidadão, nos ventos da época, precisa valer-se dos benefícios, porém jamais ser escravo das melhorias. O comum e tradicional, diante do colapso ou inércia do moderno, mantêm a serventia e utilidade!

                                                                  Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências” 

Crédito da imagem: http://blog.clickgratis.com.br