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sexta-feira, 15 de agosto de 2014

A bizarra exigência


O achegado revela-se extremamente zeloso nos direitos. Nenhum serviço e trabalho decorrem sem a boa e significativa cobrança. A conveniência perpassa o interesse do lucro!
O contrapeso, na dívida, acaba esquecido ou ignorado. O cidadão, na necessidade do dispêndio, submerge na amizade. As medidas e pesos revelam-se equivocados!
O sujeito, na propriedade familiar, cria algumas aves. A criação inclui uns barulhentos e vorazes perus. Os estridentes gritos, a todo instante, alastram-se na paisagem!
O amigo e contíguo, no habitual contratante, adora a implicância. A sugestão incorre no imperativo de receber pela fineza. Os esplêndidos alaridos mereceriam um subsídio!
O problema reside na dificuldade da imposição de preço. Os ouvintes, no genérico, revelam-se iguais “unhas de fome”. O ambulante tirar algum centavo revela-se uma arte!
Os encargos, na exclusiva manutenção, precisariam de ressarcimento. O pessoal adora instigar quem zela nos excessos de direitos. O grotesco auxilia no polimento da elegância!
Quem nada tem para os outros, em baixa conta advém. A ideia de muitos consiste em extrair vantagens da alheia riqueza!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.sociedadevegan.com/turkey-drop