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sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Os ovos


O morador, no contexto da venda (armazém), deparou-se com excepcionais ovos. Algum produtor comercializou-os com o comerciante. Estes, as chocas, dariam especiais pintos!
A solução consistiu em comprar e experimentar a chocagem! Uma galinha, curtida no instinto da reprodução, ganhou a nobre incumbência!
Os pintos, depois das três luas, nasceram bonitos e fortes. Uns exemplares ímpares da espécie. O detalhe, nas semanas sucessivas, abateu-se sobre as tenras aves!
Um pinto atrás doutro, de forma paulatina, pereciam. Nenhuma sobra como protótipo. A alteração genética, no melhoramento dos genes, revelou-se provável causa!
A variedade carecia dos genes naturais. A dependência, das multinacionais das pesquisas, seria a realidade da sina produtiva e reprodutiva!
A preocupação, de resguardar nativas, tornou-se um objetivo familiar. O instrumento, como preocupação, consistiu em carecer de introduzir aves geneticamente modificadas!
As criações e plantações, de maneira geral, viram-se alteradas na genética. O fato gerou aumento de produtividade, porém uma dependência dos conglomerados industriais!
As propriedades, a título de curiosidade e sabedoria, processam conhecimentos e experiências. Espécies domesticadas e nativas, a cada ano, revelam-se raras e valiosas relíquias nas propriedades coloniais!

                                                                                    Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.opresenterural.com.br

A explicação


São Pedro, na virada das estações (inverno-primavera), mandou acentuados volumes de chuva. Uns, nas conversas informais, “preocuparam-se em não virar perereca ou sapo”!
As enchentes, com as intensos precipitações nas encostas e morros, trouxeram consigo enchentes nas baixadas. O flagelo, com a invasão das águas, trouxe incalculáveis prejuízos!
Inúmeros moradores, numa extrema imprudência, construíram suas moradias no leito maior dos rios. A imprudência volta e meia causa tremendos temores e transtornos!
O ente público, às pressas, precisa advir em socorro de muitos. Os abrigos, em espaços de aparentados e públicos, revelam-se os refúgios. A caridade ajuda nas doações!
Um pacato morador, como explicação à tragédia, desabafou: “- O religioso, lá de cima, arrebentou o saco! Derramou, com os aproximados trezentos milímetros, além da conta!”
O outro, num reforço, complementou: “- Este, para o azar alheio, tratou de viajar por dias. Os bens apodreceram ou mofaram por falta de sol! Quê prejuízo impróprio e milionário?”
O indivíduo nunca pode subestimar o poder da mãe natureza. Ela, nalgum momento, retoma seus antigos espaços! A fúria natural define e remodela cenários e hábitos!
Os desastres e prejuízos inibem absurdos e exageros. O empírico, num singelo palavreado informal, explica o complicado conhecimento científico!

                                                                                    Guido Lang
“Pérolas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.allkart.net