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domingo, 26 de outubro de 2014

Os mútuos ensejos


Os jovens, no ocasional encontro, criaram confiança e consideração. O enamoramento, no sabor da adolescência, induziu a aventura e festa. A associação emanou no gosto e graça.
Os intentos, nos devaneios, absorveram a mente. A chance, na primeira ocasião, consentiu na afeição e paixão. O carinho instituiu familiaridade e utopia. Os juramentos, nos encontros e reencontros, incorrem no desejo de aprofundar experimentos e vivências.
O pedido, na ambição feminina, consistia na frequência e passeio ao motel. A ocasião, no aviso ou sinal, sucederia em vindouros dias. A equivalência, no anseio masculino, incorria da acompanhada e amorosa noite. O entrelaçado, no afeto e sociedade, verifica-se no convite.
A conveniência adequará o almejado. O amor, na afinidade e chama, ensaia delírios. A intersecção, na volúpia, acolhe os impulsos da delícia e reprodução. As estirpes, nas insanidades, acabam constituídas. Quem, na época própria, faltou das loucuras e peripécias?
O intenso amor, no devido tempo, advém como dádiva. O prazer, na carne, descreve delícias das centelhas divinas e perigos do inferno.
                                                                                                                      
Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.afh.bio.br/especial/paixao.asp