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quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Os homens e os seus postos


"Não são os postos que honram os homens, são os homens que honram os postos".

Agesilau

Os olhos do Criador


"Deus vê a formiga preta, que numa noite preta, caminha sobre um mármore preto".

Provérbio persa

O homem e a sua aldeia


"Gosto de ver um homem orgulhar-se do lugar onde vive. Gosto de ver um homem viver de modo que o lugar orgulhe-se dele."

Abraham Lincoln

Um dia como Deus!




          A memória colonial reserva uma história para aqueles indivíduos que “costumam conhecer e fazer tudo melhor”. Estes, de maneira geral, ainda costumam colocar defeitos nas realizações alheias.
         Deus, o Criador, procurou realizar sua nobre missão com a maior calma e sabedoria, quando abstinha-se de maiores pressas. Procurou, como ajudantes e parceiros, criar os anjos, quando, com os anos, um determinado grupo parecia saber mais que o próprio autor da criação. Estes, com acentuado senso crítico, viviam “a aloprar os ouvidos” de Deus, que, numa altura, resolveu ouvi-los. Os anjos, como exemplo, procuraram abordar a questão dum ser consumir o outro; homens estabelecerem guerras; o tempo manter-se numa contínua oscilação... Sabiam, como de práxis, tudo melhor, quando deram a mínima às explicações divinas.
          Deus, numa certa altura, enjoou das malfadadas críticas e lamúrias, que frequentemente ouvia nos cantos e recantos do ambiente. Chamou os descontentes e deu-lhes a incumbência de resolver as questões da mudança do tempo e clima. Estes, consultando os projetos pré-estabelecidos e programas de partido, colocaram mãos à obra, quando seguiram rigorosamente as determinações. Os dias, numa pontualidade inglesa, ganharam épocas de chuva, frio, nublado e sol; todos poderiam programar-se nos determinados climas. O acerto foi estabelecido por complicados e interessantes cálculos, que não poderiam estar equivocados. O tempo seguiu o estabelecido e firmado, porém, com a evolução dos fatos, animais passaram a ter carência de água, vegetais secaram, homens depararam-se com fomes... O pior, espécies “começaram a desaparecer do mapa”, chegaram “num beco sem saída”, quando o mundo encontrava-se numa série ameaça de subsistência. A incumbência foi devolvida ao Criador, que lhes disse do esquecimento do vento para desfazer o efeito estufa.
        Queres conhecer a capacidade dos teus adversários e críticos, dá-lhes o poder numa oportunidade. A crítica mostra-se fácil, o difícil é realizar melhor.

Guido Lang
Edição virtual
Livro “Histórias das Colônias”


Crédito da imagem: http://umsoprodedeus.blogspot.com.br/2012/07/terra-seria-um-ceu.html 

Nas trilhas dos antepassados


            O Morro da Catarina, com altitude de 416 metros e localização no interior de Teutônia/RS, revela-se um patrimônio florestal e santuário ecológico ímpar.
            A cobertura vegetal viu-se poupada da ganância colonizadora em função das dimensões dos prazos coloniais e elevação do terreno. Os lotes continham 150 000 braças quadradas, que, nos termos da Europa, era um latifúndio. Os pioneiros, como Wenzel Reckziegel, Joseph Tischer Senior, Joseph Tischer Junior, Wilhelm Schaurig, Franz e Stephar Tischer, Jacob Lang, Adolf Eggers, Wilhelm Jung, Claus e Heinrich Damann, Nicolaus Nielsen, Heinrich Hatje, August von Scheven..., trataram de devastar os vales e deixar como reserva florestal as encostas dos morros. Eles certamente ficaram impressionados com a imensa Floresta Pluvial Subtropical, que ostentava centenárias e ímpares espécies de árvores. Uma riqueza, entre outras, de açoita-cavalos, angicos, cabriúvas, camboatâ, canelas, canjeranas, cedros, coticeiras, figueiras, gerivás, grápias, guabirobas, guajuviras...
            Inúmeras picadas, abertas a base de facão e foice, sucederam-se para conhecer o tesouro vegetal, que cada dono ostentava. Estes caminhos, de alguma forma, preservaram-se e permitem a circulação no seu interior. O forasteiro ou morador, na atualidade, incursiona nestas trilhas, quando maravilha-se com a exuberância da vegetação, diversidade de vida, tamanho de troncos... O aventureiro tem a noção de retornar aos primórdios da colonização, quando a floresta, com seus animais, eram os reais proprietários do espaço. Exemplares rasos e volumosos de troncos sobreviveram a hecatombe da extração. Umbus abrigam seres no interior dos ambientes secos. Salientes cipós, com tamanhos de arbustos, entrelaçam-se entre galhos e troncos. Vertentes brotam para iniciar regatas do curso do Arroio Boa Vista e Arroio Vermelho. Um tapete de folhas, em decomposição, realimenta a fertilidade do solo. As sementes em meio a umidade, germinam para fazer desabrochar a vida. Cantos, de infinidade de seres, espalham-se pelo cenário nativo...
            Os proprietários, herdeiros dos patriarcas, preocupam-se em manter intacto o ambiente, que, com o abandono dos minifúndios (com o cultivo de culturas anuais), vê-se rejuvenescido com o acréscimo de áreas. O mato, do Morro da Catarina, provavelmente ostenta a maior Floresta de Teutônia, quando, como herança aos sucessores, é “uma espécie de parque colonial privado”.

Guido Lang
Livro “Histórias das Colônias”
NATUREZA

"Que coisas melhores pode o homem obter na vida, do que aquelas que a Natureza lhe oferece!"

Goethe
08 DE AGOSTO DE 2012

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