Translate

sábado, 21 de maio de 2016

O modelo do chupim


O pássaro, no espaço do arvoredo, cercava ocasião. O chupim, no instinto da procriação, buscava depositar ovo. O alheio ninho, no tolo tico-tico, auferia primazia e tradição.  A gênese, na obstinação de prole, transcorria no intento. A mãe, nas cercanias do ninho, tratava de enxotar indiscreto. A persistência, no intruso, conduziu na introdução do ovo. O cansaço, na guarda, inviabilizou rejeite. O idêntico, na expressão humana, sucede em sensatos aventureiros e oportunistas. Os sujeitos, na laia de híbridos e garanhões, ficam no aguardo dos momentos. As loiras e viúvas, no especial das filhas das colônias, verificam-se “exato prato”. Os encostos, na casta de desabonados, delineiam ascensão social. Inúmeras damas, na carência de opção no “mercado dos casórios”, acolhem chamarizes e convites. A cama e mesa, no acanhada faina, afluem cobertas no alheio suor. A nota, na circunstância, calha na insinuação de censurável. A pessoa, na vida, atrai aquilo que faz jus.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://animais.culturamix.com/

O exercício


O servidor, no exercício do encargo, expressa alegria e simpatia. O trabalho, no âmbito público, cai na afeição e vocação. O contribuinte, no concursado, advém na coberta do salário. O emprego, em síntese, calha em atender e instruir quem custeia pão. O néscio, no exercício da legislação, acorre em explicações e instruções. O fato, no espaço, delineia autêntica dimensão: O servidor, na função, ascende na casta de acobertado político. A primazia, em distintas ocasiões, aponta em modelo. A qualidade, na atuação, prioriza polidez e precisão. Servidor, na perfeição do termo, significa elevar decência de vida e espírito social.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.velosodemelo.com.br/

A amizade


Os colegas, no espaço público, têm aguçadas cisões nos conceitos. Os juízos, nas percepções políticas, chocam-se nas ideologias e negócios. As discursões e implicações, na proporção dos fatos, caem nas divergentes interpretações. As partes, na fineza, apreciam-se nas contendas. As posições, em ataques ou defesas de assuntos, ruem na mútua evolução. As experiências, no desfecho do ofício, ganham no atributo dos afazeres. As pessoas, no culto e lavrado, nutrem acirradas contendas. O respeito, no exercício das lógicas, elevam ciências e espíritos. Os amigos, na perfeição das letras, conhecem-se nas adversidades e divergências.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.elhombre.com.br/

A apregoada compra


O marido, na fiel senhora, estendeu pedida de compra. A chuva, na dolente invernia, acorria na abastança e frieza. O guarda-chuva, no envelhecido das obrigações, aparecia indiscreto aos eventos. Os amigos, em adoentado trio de anciões, auferiram dispensa (médica). Os recursos, na cura, fraquejaram na sobrevida. A morte, na iminência, cairia no alívio das moradas. O extenso e original guarda-chuva, em cerimoniais, incidiria no razoável proveito. O acaso, na afronta da vivência, acidentou desígnios. O possuidor, na queda de árvore, pereceu na inicial ocasião. O funeral, na cerimônia, decorreu em “ares de dilúvio”. O item, na intensa água, contou força e proveito. Os familiares, na esposa e filhos, acolheram-se no artefato (nos instante da “descida do esquife”). A essência, na certa situação, crava conto. O ente, na perspectiva da morte, necessita estar meramente vivo. A desgraça, na aberração, falece em adotar idade e situação. O subconsciente, em estações, prediz intento e ocorrência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/busca/guarda-chuva/2,,,,,11,2,.html

O excêntrico escambo


O tolo residente, no atrapalhado do domínio e linha, auferiu cortesia e escambo. Os caminhões, em brita e saibro, permitiram acarpetar buracos do acesso e pátio. Os votos, na dimensão de seis, foram designados na continuação do governo. Os idênticos, na reeleição da confraria, renovaram direito aos cargos e regalias do erário. Os quatro anos, no marasmo das obras do interior, refletiram-se no desastre das vias. As estradas, no chão batido, sobrevieram na buraqueira e lameira. O mascate, na circulação e período, deu “tiro no próprio pé”. O eleitor, na dimensão do ente coletivo, precisa priorizar o serviço comunitário. O privado, na pedida do dinheiro público, advém no oculto desfalque. O cidadão, em sensatas necessidades, trabalha para dar-se luxo de comprar bens e serviços. Os municípios, nas inúmeras atribuições, carecem de dar conta das precisões. Imagina atender conjunto das particulares tarefas? Definidos sujeitos, na ambição, rebaixam-se na mendicância do pouco.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.falandodeviagem.com.br/