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quinta-feira, 5 de março de 2015

O pormenor produtivo


O morador, no conjunto da paragem, resolveu cunhar e inovar. O embelezamento mirava abrilhantar os ambientes. O passeio rural, no porvir, caía na formação e produção. O arranjo e capricho externaram destreza e ciência. O fruto elogia-se pela propriedade do sabor.
As plataneiras, na consorciação coqueiros, auferiram fileira (no percurso da estrada geral). As espécies, intercaladas, externaram capricho e diferença. As plantas, na proporção das sessenta, caíram na citação regional. Mãos calejadas, na junção das ideias, lavram prodígios.
A minúcia, na falha do exemplar, sucedeu-se no ínterim. A palmeira, na idêntica altura (das florescentes), mostrou-se religiosamente transplantada. A falha, na infrequência, cairia no desleixo e observância. O exemplar, no paliativo, viu-se colhido na mata original.
O agricultor, no título do aferro e detalhe, abonou a incumbência no serviço. O sujeito, na companhia do filho, deu-se o propício tempo. O replante tornou-se motivo de honra e satisfação. Qualquer encargo e tarefa, na obra, precisam sobreviver no completo cumprimento.
O detalhe, em quaisquer atividades, espelha o conhecimento e zelo. O amor, na propriedade, sobrevém no ensinamento e participação das melhorias. O trabalhador, na eficiência, carece de “deixar penduricos e rabos”. O bom filho embeleza e enobrece o torrão.
O ambiente, nos arrojados e profícuos, espelha mentalidade e sobrevivência. A humanização, nos espaços, sobrevém na ideia do aferro e proveito.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://fiveprime.org/flickr_hvmnd.cgi?method=GET&page=8&photo_number=50&tag_mode=all&search_type=Tags&sorting=Interestingness&photo_type=100&noform=t&search_domain=Tags&sort=Interestingness&textinput=platano