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domingo, 22 de fevereiro de 2015

A especial riqueza


O ancião, nos noventa anos, circula na analogia de guri. O indivíduo mantém-se ativo e tomado. O desgaste, no tempo, mostrou-se deveras brioso. O exterior recai no senhor dos estimados setenta. Os amigos e notórios, nas conversas, admiram-se da disposição e estar.
A dúvida derradeira, no contíguo, acontece no transcurso da coexistência. Qual o mistério de tamanha saúde? Os próximos, na infância e vizinhança, partiram no bom tempo. O sicrano, no exemplo e semente, resiste firme e forte. A sobrevida sobrevém no donativo.
A elucidação sucede na prevenção. A distância manteve-se nos variados achaques. A bebida e fumo, nas décadas, abstiveram no costume. Os venenos, no interno do corpo, procedem na corrosão e patologia. As caminhadas, no usual, sobrevêm na ativa ação e mão.
A performance, na consorte, contribuiu à sobrevida. A variedade, nos pratos, induziu equilíbrio e qualidade. Os excessos acabaram repreendidos na adequada homilia. A companhia, no consórcio, adveio na ajuda e elegância. As peças finalizaram-se na união.
Os jovens, na agilidade e lucidez, caem na admiração e consideração. O templo, no benzido corpo, exige cuidados e exercícios. A saúde sobrevém na riqueza singular. As virtudes sucedem no equilíbrio e sabedoria. A alegria e ciência convivem no íntegro e sensato.
A velhice reside na renúncia às causas dos prematuros males. A prudência norteia o caminho na subsistência.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://not1.xpg.uol.com.br/