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segunda-feira, 30 de maio de 2016

O pavor do lobisomem


A invernia, na demasiada umidade, origina intensa cerração. O vapor d’água, nas baixadas e vales, mantém cerradas as paisagens e visões. Os carvoeiros, na queima acirrada das lenhas (em fornos), instigam moléstias e temores. A fumaça, na mescla do prodígio humano e natural, cria cheiroso e tenebroso ar e negrume. O lobisomem, nas ambulações das retiradas linhas (Germana Fundos/Teutônia/RS e Linha Brasil/Paverama/RS), “entra no parafuso” e sufoco. A respiração, na imprudência, institui mal estar n’alma. O fator animal, na discreta e retraída criatura, altera psique. A atmosfera, nos devassados rumos (na contraída fuligem), induz na moléstia. A indisposição, na paragem, demuda gênios e impulsos. Os cães, na analogia canina, dobram-se no desenhado do pseudo-homem. Os alertas, nas incursões, conferem cochilo. O alvo, na carne e sangue, incide nos contratempos. A ficção, na anomalia da conduta, instituiu conto e mito. As pessoas, no sobrenatural, aferem bisbilhotice e receio.

Guido Lang
“História das Colônias”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/papel-de-parede/Neblina-Tomando-a-Paisagem/

O aviso prévio


O colonial, no contexto da retirada linha, almeja aventurar na política. A vereança, na ideia do ganho e representação, incide na pretensão. A bancada, no antigo “partido dos mimos” (sociais), acorre na idolatria e preferência. O residente, na doce ilusão, pensa em “arrebentar na votação da sensata vila”. O ambiente, no acobertado, vê-se sobrepujado no “comércio dos sufrágios”. A vizinhança, entre amigos, conhecidos e parentes, imagina ser depositária da confiança. O certo sujeito, no pré-aviso do vexame, procurou dimensionar aposta. Os votos, na modesta cifra, faltariam na dimensão do número calçado no tamanho do pé. A propriedade, em certa área, viu-se “passada no troco”. A razão, em recursos, cai em investir na “malfadada campanha e pleito”. A decepção, no desenlace, acabará no amargo conto e instrução. A pessoa, na formação, paga caro na “escola da vida”. Os comentos e opiniões, em modestas comunidades e estirpes, verificam-se críticas e exatas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://estacao47.wordpress.com

domingo, 29 de maio de 2016

O prodígio econômico


A dona, no clima da carência, acorria na arranjada economista. A prática empírica, no acúmulo, imitava em conseguir prodígio. As saídas, na parca grana e solo, acudiam na geração de bens. Os baixos ganhos, no recebido braçal, granjeavam assombros. As compras, no principal, multiplicavam artigos. O padrão, na arte da demonstração, caía no par de moedas. As sementes, em legumes, viam-se contraídas. O cultivo, em parcos dias, abastou estirpe nas saladas/verdes. A aquisição, nos módicos dois, aumentou na contenção dos oitenta. As trocas, no comércio, caíam nos itens básicos das promoções. Os comes e bebes, na redução, eram preparados nas azadas ciências e destrezas... O espírito, em “pão duro”, instituía divisas e sobras. A filha das colônias, nas carestias, criou-se nas essências. A economia, na autoprodução, incidia na especialização. A fartura, no tempo, abrigou-se no meio. A mente, na ciência e inclinação, abona pródigas mãos. A fortuna, no destino, flui em atitudes e práticas.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/

O desvio da regra


O sujeito, em filho das colônias, tomou o “caminho das cidades grandes”. A destreza, na condição de colegial, assumiu os “elevados degraus do ensino universitário”. O decurso, na facilidade da instrução, transcorreu na formação e profissão. O doutorado, na prestigiada universidade (nacional), acorreu no esforço e ocorrência. As experiências, na megalópole, tornaram-se rotina e sina. Os íntimos, em parentes e vizinhos, admiravam da extraordinária atuação e conquista. Os modismos, na adequação ao meio urbano, assumiram desvios na orientação e procedimento. As camaradagens, no desvio usual do comportamento, agrediram arraigadas apreciações familiares. Os progenitores, no delineado do filho, preferiam “tê-lo cultivado baixo e desprovido colono (interior) do que vê-lo badalado e desviado das normas”. O juízo, no “másculo ostentar amado”, incorre na negação das regras rurais. As definidas anomalias, no precoce tempo, solicitam breve constatação e determinado tratamento.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.vandohalen.com.br/
Imagem meramente ilustrativa.


O extremismo partidário


A estirpe, no perdido da linha/picada, acorria no fervor político partidário. A definida bancada, na organizada facção (situação), assumia “ares de culto e sagrado”. As falas, nas notas da má gerência e intuição da quebra (nacional), decorriam nos aspectos de ultrajes pessoais. O tempo, na “clássica batida da língua nos dentes”, revelou as razões das expressões. A certa filha, na idade de quarenta e três anos, alcançou benefício. A aposentadoria, na soma dos anos rurais e urbanos, preencheu os trinta anos de serviço. A faina agrícola, na geração de prosperidade, careceu das contribuições e produções. A propriedade, em filho das colônias, “escasseou em cultivos e ordenhas”. O dinheiro, no acobertado, delineou relevante afeição e obsessão. O sistema previdenciário, no uso abusivo das “brechas na legislação”, cai no assalto e falência. As pessoas, na regalia, tornam-se aficionados apoiadores e defensores. Os milhões, em benefícios sociais, abraçam artifício em instruídos na ideologia e partido.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: https://bovbrooke.wordpress.com

sábado, 28 de maio de 2016

A instituída isenção


A agência rodoviária, no transporte coletivo, institui inovação no itinerário. O trajeto, no centro urbano ao interior da linha, acudia no preceito da avaliação e experiência. A viabilidade, na arrecadação, entrou na ponderação. Os usuários, na máxima proporção, incidiam nos passageiros da terceira idade. Os pagantes, em acanhado número, advieram na cobertura. O custo, na viagem, sucedeu no déficit. A desativação, em parcas semanas, calhou na virtual melhoria. O episódio, na instrução, reflete “ciência financeira dos políticos”. Os ardilosos, no vislumbre do sufrágio, exteriorizaram regalia. A filantropia, no “bolso alheio”, simulou politicagem. Os benefícios, no dano financeiro, caem na desativação. O usufrutuário, no bom senso, gozou do serviço? O custeio, na tarifa, acolhe na equivalência da obrigação. O prodígio, na economia, assenta na abstinência. A ficção propõe: “Onde todos amortizam no atinente uso, nenhum cliente paga na demasia do serviço”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.contagem.mg.gov.br/

A fiel implicação


O sujeito, no espaço do trabalho, acorria na afamada e péssima psicose. As fofocas e intrigas, na deficiência de maior serviço, caíam no habitual procedimento. O parceiro, na sensata ocasião, perpetrou outra ousada peça. A cidadã, na derradeira chacota, andaria na instância da comprovação. O clã, na ascendência, mantinha múltiplos primos e tios. Os articulados, na instrução universitária, advinham no apego e paixão do Direito. A crise econômica, no mercado impregnado de profissionais, calhava no esforço em auferir clientes. Os agravos morais, na reclamação de retidão, sobreviriam em ação na Justiça. Os dispêndios, na reparação de imagem, completariam em “honorários advocatícios no dorso”. O sujeito, na conversa em advogados, “defecou-se no baque da circunstância”. O pessoal, na explanação oral, anda acovardado nos problemas de indenização. Os pobretões, no inicial ambíguo dos aforados, chantageiam em impetrar ações. A grana, na direção, guia razão.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.faciplac.edu.br/

A rígida direção


As ascendências, em filhos das colônias, advinham na dezena de rebentos. As amplas estirpes, na propriedade minifundiária de subsistência, caíam na disposição de descendência e mão de obra. O sustento, em modestos recursos, ocorria no aipim, arroz, carne, feijão, salada... Os irmãos, na extensão do incremento, auferiam ativa e rigorosa direção. O princípio, na destreza e reafirmação contínua, defendia dos “maiores cuidarem dos menores”. A conduta, na convivência, atestava guarida e segurança. O padrão, em agilidades, advinha em excursões em eventos e linhas, incursões em matos e brejos, tarefas com ferramentas e veículos... Os progenitores, na extensão da ausência, incumbiam direção e ocupação. O encargo, em ambíguos, recaía na cobrança. O exercício, no treino, acentuou afeições e confianças. A bandidagem, na catequização, mostrou-se esparsa. As dificuldades, no método, afinavam instinto da sobrevivência. O adágio descreve: “Dê pequeno que se torce o pepino”.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.mundoboaforma.com.br/

A invasão dos brutos

mico-leão-da-cara-preta

O lavrador, nas andanças do domínio, reparou anomalia e milagre. As bergamotas e laranjas, no alastrado do bosque, assistiram-se roídas na ímpar agilidade e fartura. Os ares ternos, no exagero, perpassavam na arte. Os caminhos, no espesso das trilhas, eram tomados de rejeitadas cascas e pomos. A raridade, na proeza, adveio na apuração da autoria. A surpresa, na invasão de farto bando, calhou em desaforados símios. Os macacos, em mico leões, haviam sido extintos na conquista. Os estragos, nos plantios, induziram ao artifício. O reflorestamento, na abdicação de extensões agrícolas (em encostas e minifúndios), seduziu no chamarisco. A convivência, entre brutos e lógicos, retoma original dificuldade. Os grupos, no imaturo, arruínam e danificam quaisquer itens. Os animais, na dor da fome, invadem gama de espaços. A prudência, no afastar, calha em largar foguetes e rojões. A natureza, na dimensão das condições, repõem aparentes extintos e recursos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.micoleao.org.br/

segunda-feira, 23 de maio de 2016

A antecipação das provisões


O lavrador, no interior da propriedade, ergueu casa nova. A localização, na beira da estrada geral, incidia na transferência das instalações. O filho das colônias, na instrução dos antigos, antecipou-se nas provisões e tarefas. A produção, em gêneros alimentares, viu-se farta ao consumo. Os auxiliares e pedreiros, na hospedagem familiar, requeriam fartos e fortes sustentos. Os afazeres, em massa, pedra e terra, absorvem alento e alma. Os cultivos, no básico, recaíram no aipim, arroz, banana, batata, feijão... As criações, no principal, sucederam nas carnes de aves, bovinos e suínos. A parceira, no cerne da horta, caprichou nos condimentos e saladas. O manobro, no fogão de lenha, incidiu no capricho e empenho. O custo, na acastelada reserva, reduziu compras no comércio. A residência, na primeira a última pedra, transcorreu nas mãos do patrão. O empreendimento, no exclusivo outono-inverno, assumiu vulto no cenário. A precaução, no efetivo exercício, constitui ciência e economia.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://ruralcentro.uol.com.br/

Os fluidos da terra


A anciã, no cuidado e manejo da horta, estabeleceu ciência e sorte. As plantações, na faina diária de constituída hora, acodem na farta e saudável produção. Os consumos, nos artigos frescos, conduzem no bem-estar e economia familiar. O pormenor, na transplantação e semeadura, acompanha horário do entardecer. O plantio, no crepúsculo, segue as energias e fluidos da terra. A umidade, na absorção noturna, ocorre na devida e fácil proporção. O alento, noutro dia, transcorre no incremento e rejuvenescimento. O ressecamento, na carência solar, sobrevém na ínfima magnitude. Os cultivos, na luminosidade lunar, adotam critério das fases. Os frutos, no abaixo do solo, advém na ausência do brilho e, acima, na presença do fulgor. Os azarentos, na pressa, amanham em quaisquer jeitos. Os exitosos, no artifício, labutam na efervescência das torrentes. A aparente insignificância, na minúcia inicial, transcreve exacerbada diferença no desfecho das tarefas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://dadivasdaespiritualidade.blogspot.com.br/

A conferência


O horário, no intervalo do meio dia, imprime original hábito. Os jovens, nos fones, atualizam balelas e notícias. Os milhões, em usuários simultâneos, instalam pane na estrutura. As conexões, no largo uso, advêm na carência ou moroso. Os clientes, nos planos, pagam acertados encargos, porém os recursos aparecem insuficientes. O idêntico, nos serviços públicos, cai no exercício. O maciço uso, no momentâneo, advém no colapso ou fraquejo do sistema. O fato, no atraso, diz sina: “Os usuários pagam caro nos ofícios de primeira e auferem ressarcimento de terceira”. As informações, na maior conta, caem descartáveis e inúteis.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://idecta.com.br/

A retomada


O pedreiro, no largo tempo, acorria na folga e folia. O trabalho, na dura luta do pão, marchava na paciência. Os benefícios, em “penduricos”, distribuíam dinheiro. O ganho básico, no tempo, trazia enxuto gasto. Os picos, no “trabalho frio”, completavam ganho. A crise, no Estado desmantelado e endividado, introduziu alterações e revisões. A família, em favorecidos, acoplou-se aos cortes. O ofício habitual, no baque, assistiu-se retomado. O trabalhador, na saúde, mantém forças para auferir salário. O ambíguo, na acobertada compra dos sufrágios, decorreu na anomalia. O prodígio, em economia, carece da existência.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://revista.zapimoveis.com.br/

domingo, 22 de maio de 2016

Os prantos


O funcionário, em ciúmes do ativo espírito do colega investidor, externou enxerida alfinetada. Os eucaliptos, na criada floresta do sítio, acudiam em carência de perspectiva da própria colheita. O dinheiro, na possível lenha, cairia na provável graúda soma. A implicação, no atraso dos fins, caía nas garras do “Ricardão”. O agricultor, na progredida idade, acabaria sepultado. A esposa, na sombra dos robustos troncos, acorreria no aconchegado choro. O clima fresco, no rigor do estio, traria lembranças. O intruso, no enxerto familiar, desfrutaria festança dos bens. O dito versa: “O burro, no esforço do cultivo da pastagem, carece de comer dos frutos”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://fabiobauab.com/

A saudação


A senhora, na saudação máscula, atenta circunstância das mãos. Os homens, na inadequada mania, acodem na “atitude de pegar na ferramenta sexual”. Os membros, no acalorado ou frieza, esboçam conduta. O frígido, na condição da parte, cairia na deficiência das habituais pegadas. O animado, no bem asilado, calhava no presumível procedimento.  A esperteza, nas adversas, delineia “indicativa de pereba”. As coceiras, na repetida mexida e remexida, expõem preceito dos hábitos e higienes. A ocasião assinala ditado: “Diga com quem andas e eu te tirei quem és”. Os humanos, no sexo, curvam-se abaixo do nível animal.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://upanema.net/

A mensagem


O servidor, na mensagem de celular, processou descaso e marasmo no mérito público. A resposta, na pedida do painel, careceu de importância. A sabatina, na agilidade do interesse, caiu na acobertada fofoca. Os ordenados, no município, acudiam no provável parcelamento. O avisado, em cinco minutos, auferiu rebate. A afobação, no benefício próprio, advém no pronto acolhimento. O corte, na oportuna regalia, acende aflições e clamores. As pessoas, no habitual, cuidam do “próprio umbigo”. O fato sinaliza: os benefícios, em regalias, verificam-se de difícil eliminação. Os afeiçoados, nos ardis da comunicação, convivem conectados nos mexericos.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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sábado, 21 de maio de 2016

O modelo do chupim


O pássaro, no espaço do arvoredo, cercava ocasião. O chupim, no instinto da procriação, buscava depositar ovo. O alheio ninho, no tolo tico-tico, auferia primazia e tradição.  A gênese, na obstinação de prole, transcorria no intento. A mãe, nas cercanias do ninho, tratava de enxotar indiscreto. A persistência, no intruso, conduziu na introdução do ovo. O cansaço, na guarda, inviabilizou rejeite. O idêntico, na expressão humana, sucede em sensatos aventureiros e oportunistas. Os sujeitos, na laia de híbridos e garanhões, ficam no aguardo dos momentos. As loiras e viúvas, no especial das filhas das colônias, verificam-se “exato prato”. Os encostos, na casta de desabonados, delineiam ascensão social. Inúmeras damas, na carência de opção no “mercado dos casórios”, acolhem chamarizes e convites. A cama e mesa, no acanhada faina, afluem cobertas no alheio suor. A nota, na circunstância, calha na insinuação de censurável. A pessoa, na vida, atrai aquilo que faz jus.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://animais.culturamix.com/

O exercício


O servidor, no exercício do encargo, expressa alegria e simpatia. O trabalho, no âmbito público, cai na afeição e vocação. O contribuinte, no concursado, advém na coberta do salário. O emprego, em síntese, calha em atender e instruir quem custeia pão. O néscio, no exercício da legislação, acorre em explicações e instruções. O fato, no espaço, delineia autêntica dimensão: O servidor, na função, ascende na casta de acobertado político. A primazia, em distintas ocasiões, aponta em modelo. A qualidade, na atuação, prioriza polidez e precisão. Servidor, na perfeição do termo, significa elevar decência de vida e espírito social.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.velosodemelo.com.br/

A amizade


Os colegas, no espaço público, têm aguçadas cisões nos conceitos. Os juízos, nas percepções políticas, chocam-se nas ideologias e negócios. As discursões e implicações, na proporção dos fatos, caem nas divergentes interpretações. As partes, na fineza, apreciam-se nas contendas. As posições, em ataques ou defesas de assuntos, ruem na mútua evolução. As experiências, no desfecho do ofício, ganham no atributo dos afazeres. As pessoas, no culto e lavrado, nutrem acirradas contendas. O respeito, no exercício das lógicas, elevam ciências e espíritos. Os amigos, na perfeição das letras, conhecem-se nas adversidades e divergências.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.elhombre.com.br/

A apregoada compra


O marido, na fiel senhora, estendeu pedida de compra. A chuva, na dolente invernia, acorria na abastança e frieza. O guarda-chuva, no envelhecido das obrigações, aparecia indiscreto aos eventos. Os amigos, em adoentado trio de anciões, auferiram dispensa (médica). Os recursos, na cura, fraquejaram na sobrevida. A morte, na iminência, cairia no alívio das moradas. O extenso e original guarda-chuva, em cerimoniais, incidiria no razoável proveito. O acaso, na afronta da vivência, acidentou desígnios. O possuidor, na queda de árvore, pereceu na inicial ocasião. O funeral, na cerimônia, decorreu em “ares de dilúvio”. O item, na intensa água, contou força e proveito. Os familiares, na esposa e filhos, acolheram-se no artefato (nos instante da “descida do esquife”). A essência, na certa situação, crava conto. O ente, na perspectiva da morte, necessita estar meramente vivo. A desgraça, na aberração, falece em adotar idade e situação. O subconsciente, em estações, prediz intento e ocorrência.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://ultradownloads.com.br/busca/guarda-chuva/2,,,,,11,2,.html

O excêntrico escambo


O tolo residente, no atrapalhado do domínio e linha, auferiu cortesia e escambo. Os caminhões, em brita e saibro, permitiram acarpetar buracos do acesso e pátio. Os votos, na dimensão de seis, foram designados na continuação do governo. Os idênticos, na reeleição da confraria, renovaram direito aos cargos e regalias do erário. Os quatro anos, no marasmo das obras do interior, refletiram-se no desastre das vias. As estradas, no chão batido, sobrevieram na buraqueira e lameira. O mascate, na circulação e período, deu “tiro no próprio pé”. O eleitor, na dimensão do ente coletivo, precisa priorizar o serviço comunitário. O privado, na pedida do dinheiro público, advém no oculto desfalque. O cidadão, em sensatas necessidades, trabalha para dar-se luxo de comprar bens e serviços. Os municípios, nas inúmeras atribuições, carecem de dar conta das precisões. Imagina atender conjunto das particulares tarefas? Definidos sujeitos, na ambição, rebaixam-se na mendicância do pouco.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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segunda-feira, 16 de maio de 2016

A aberração


O pedreiro, no emprego, recebe alusões e elogios. As construções, na base ao teto, auferem exato assento. As medidas, na inicial pedra a última telha, acorrem no esquadro. As amostras, no executado de celeiros a moradas, abonam eficácia da aptidão e destreza. O sujeito, na execução íntima, “mora na espelunca”. O casebre, no cerne da linha, expõe feitios de favela. O tempo, na ideação familiar, incide na falta de gerência. O dinheiro, no auferido semanal, aparece consumido e dissolvido nos módicos números. Os vícios, na bebida, fumo e jogo, decorrem na paixão. O ditado, no caso, propõe: “Em casa de ferreiro espeto-de-pau”.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dn.pt/

O discurso


A docente, em cronista, fadiga no arquivo. A bibliografia, na memória comunitária, afere-se acumulada e resguardada. Os periódicos, em compilações (livros e tabloides), acham-se agrupados. Os milhares, em páginas, atraem zelados na elaboração de artigos e teses. A servidora, no expediente (em escala de horários), descreve dezena de anos. A atuação, na expressão, assinala singular. A leitura, em tomos, despontou nula. Os títulos, na pose pessoal, ficaram estancados nas prateleiras. O exemplo, no hábito da leitura, cai no apego de poucos. As pessoas, na alocução, externam maravilhas e, no exercício, revelam natureza.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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domingo, 15 de maio de 2016

O balanço


O moço, no juvenil e trabalhador, acabou na demissão. A vibração, no seguro desemprego, relacionou-se nas arranjadas férias. Os cinco meses, na receita, dariam sustento. A faina, no “país abençoado por Deus” (rico), viria na abjeta jornada. O senhor, na natureza de cliente, ficou alarmado e estarrecido. O Governo, no aglomerado dos benefícios, acorria no amparo dos extorquidos. O estranho, no ditame, contestou: “Quê adianta estar assentado na mina de ouro e não saber, do fundo da terra, extrair minério? A fome, no parco período, cairá no ponto”. O trabalho, na concretização, deve fluir no princípio da distração e vocação.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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O xeque


O jovem, no borracho, inovou no arrojo e perigo. O sujeito, na encruzilhada de semáforos e vias, empacou no meio da pista. O propósito, no tumulto, foi inventar de orientar agitado tráfico. Os autos, no acelerado e cifra, desviavam do desatinado. O curioso, na conduta social, descreveu crenças e princípios. Os andantes e condutores, no vislumbre, caíram na análise e inércia. O conceito, na ingerência, tolheu retirado e tempo. O ente, no exemplo, poderia ter sido disfarçado Cristo. O desígnio, na parada, constituiria em aferir consistência e cristandade. As cidades, no aglomerado dos idênticos, revelam-se apáticas e desumanas.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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A recomendação


A família, em anciões, apreciou adversidade. A infindável dor, nos dias finais, abateu-se na estirpe. O filho, no acidente, precisou ser enterrado na existência. A sofrida mãe, no desenlace, exteriorizou ditame. Os pais, em instruções e sugestões, precisariam cuidar dos brotos. O pretexto, na irreflexão, adviria em precisar inumar partos. O problema, na flor da idade, consiste em fazer-se escutar. Os jovens, na companhia dos amigos e situações, interpretam progenitores como ingênuos e suplantados. O possível, na direção, assenta em discorrer e ilustrar padrões. Os sábios, em vastos dias, confirmam ciência e inteligência.

Guido Lang
“Artimanhas do Cotidiano das Vivências”

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sábado, 14 de maio de 2016

A inovada moda


O filho das colônias, no esquisito jeitão, tomou rumo dos estudos e profissão. A urbe, na megacidade, viu-se lugar de ascensão e acomodação. A adaptação, nos ares da modernidade, acudiu no decurso e sítio. O retorno, na casual visitação, trouxe avisado da achegada e associação. O pessoal, na laia de amado, constrangeu familiares e vizinhos. Os comentos, na linha, assumiram ares de novidade e rastilho. A mãe, no imprevisto, exteriorizou dúvida: Quem afinal faz papel de homem e mulher na anomalia nupcial? A deliberação, no instruído familiar, incidia na direção da aceitação dos desígnios naturais (espécie). Sensatas pessoas, na ardente da bisbilhotice, envergonham no inquérito. Outros ponderados, na exacerbada lisura, pecam no excesso de inocência. Os filhos, no epílogo, resultam numa “caixa de surpresa”. Os figurinos urbanos, no conjunto da coletividade conservadora, acertam na rejeição. Alguma pessoa, no bom senso da estirpe, deve ditar direção e tradição.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

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