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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

A boa informação


         A vizinha, filha das colônias, pediu carona. A acidental presença, no armazém, permitiu a gentileza. O condutor, no carro particular, achava-se nas compras e distrações. O retorno, na facilidade da situação, conduziu ao pedido. A pernada, na carga, entrou na reserva.
            O alerto, no contíguo, foi: “- Nada de falatórios e problemas com marido”. O bate-papo, no percurso, estendeu-se sobre acontecimentos e experiências. A dita-cuja, no espírito jornalístico (no ambiente comunitário), adora espalhar e repassar os acontecimentos.
           A companhia, no sucinto da conversa, permitiu a “atualização do noticiário”. A cidadã, na descida, indagou do dispêndio. A boa educação, na pergunta pelo débito, entrou na avaliação e consideração. Uma mão, nos imperativos, costuma lavar a outra nos interiores.
            O motorista, na elegância, proferiu: “- Custa nada! Conta, no próximo bate-papo, a nova do dia”. A cidadã, no singelo sorriso, concordou na circunstância. A fama, no desperdício da vocação (repórter), sucedeu no cálculo. Circunvizinhanças julgam as amizades e conversas.
      As pessoas, no universal, possuem extrema necessidade de conviver e relacionar. O mensageiro, no ardor da informação, trabalha costumeiramente no espontâneo das remunerações.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://startupi.com.br/