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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A burrice econômica

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O sujeito, em afeiçoado por carros, atendeu chamado da publicidade. As empresas, em automobilísticas, investem bilhões em mídia. Os autos grandes, em amplos e belos, vendem em bom número. O conforto e segurança, no propagado, incentivam compras. A ostentação, na arrogância, fama e poder, confere-se dissimulado ardil (mercantil). O camarada, no corriqueiro, circula no lugar de seis passageiros. O motorista, em transportado, advém no individual (em geral). A companhia, em caroneiro, advém no casual. O espaço, em quatro poltronas, verifica-se carregado no vazio. O custeio, nas andanças, cai no desperdício e inculto. O dono, em síntese, paga caro (no ensejo de escusar assentos). As depreciações e impostos, em ano, juntam-se nas obrigações. A suada grana, na precipitação, “anda jogada no ralo”. O pouco, no diário, avulta montanha (no desfecho). A fortuna, em auferida sorte, assenta em cultivar na cautela e proveito. O ente desperdiça no hoje e acaba na provável falta no amanhã.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: odia.ig.com.br

O aguerrido efeito

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O ente, em calhado caçador e pescador, seguiu sugestão. Os efeitos, na aplicação da técnica, despontaram em alegria e prática. A isca, no confeccionado (na base do fígado de boi), viu-se na “chave do sucesso”. O material, em picado e ressecado, despontou aplicado nos anzóis. As iscas, na dimensão do lançado na água, constituíram inovação e surpresa. Os cardumes, na extensão do consumo (em família), viam-se fisgados (no funcional). O açude, no criatório (da propriedade), caía no “fecundo campo”. O cheiro, na proporção do alastrado, regia na afluência e pescaria. Os carnívoros, em tamanhos variáveis, acudiam no mordaz chamarisco. O ardil, em esfomeados seres, conduziu na ilusória limpeza (do reservatório). Os pescadores, no consecutivo, devassam lugares e provam táticas. Os azarados, em criados na água, convivem em múltiplos predadores e picantes riscos. As pescarias, na existência de frutos, avivam primitivos instintos. Os coletores, em histórias, avigoram fatos e feitos.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.pisciculturasaojeronimo.com.br/

A camuflada reação

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O velho amigo e vizinho, no seio da linha, externou proposital apatia e supressão. A usual homília, em encontros ocasionais (nos eventos comunitários), apontou subtraída (na intenção). A banal saudação, na tradição colonial (em “bom dia, boa tarde e boa noite”), despontou ignorada e recusada. As causas, na suspeita, recaem nas concorrências financeiras, fortuitos comentos (em impróprios), ocasionais contendas (ideológicas)... O ensejo, no oculto, advém em ciúmes e invejas (no cofre bem conduzido). A camuflada reação, em vindouros reencontros, descreve idêntica ação e técnica. O ente, no seio das ambulações, afere-se encarado em “belo estranho”. O padrão expõe: “Nenhuma pessoa vê-se compelido a gostar de outrem”. O calejado, na diplomacia, convém em cultivar porta entreaberta aos interesses. A antipatia, em vizinhança, aflui no mútuo dano. As contendas, no concurso, devem nunca ser torcidas aos lados pessoais. O tempo, em achaques, cai no melhor alívio das ocasiões.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ecopex.com.br/