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quarta-feira, 6 de novembro de 2019

A Luz Própria

Guido Lang

A sensata clã, no conjunto social rural, era admirada e odiada. A estirpe, na ampla descendência, destacava-se nos valores do intelecto. A escrita e música, na paixão familiar, sobrevinham no primoroso aprimoramento das habilidades. O princípio, na formação doméstica e educacional, atendia em circular de forma bem esclarecida. Os instruídos, na viçosa idade, consistiam em ostentar “luz própria”. O fato, nas ocorrências e vivências, significava evidenciar opinião própria (nada daquela maneira de viver “Maria vai com as outras”). A preocupação, no seio familiar, assistia-se em conversar e “trocar” conhecimentos e vivências (compartilhando aprendizagens e princípios). Os melhores argumentos, no âmbito dos imbróglios, definiam as direções (no bom senso das condutas sociais). Os comentos, em boatos e ocorrências, instituíam-se em aprendizagens singulares (na razão de carecer de cometer assemelhados ou idênticos erros). Alguns ainda, na era digital ou online, cultivam a praxe da autossuficiência e liberdade pessoal. O diligente costuma ser o gestor das próprias condutas.

* Crédito da imagem: https://www.portaldorusso.com.br/