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segunda-feira, 29 de junho de 2015

O ponto de orientação


O filho das colônias, nas andanças e correrias, circula nas muitas e variadas paragens. A vida urbana, no “ganha pão”, entra no gosto e obrigação. A família, no ambiente rural, fica na esperança e expectativa. O sujeito, nas idas e vindas (do longínquo), direciona nostalgias e olhares. As achegadas, na distância, vislumbram o alvo entre baixadas e cerros. A peculiar elevação, incrustrada no interior da cadeia, mostra iminência e sinaliza espaço. A visualização, na alegria, sinaliza chegada e proximidade. A terra, nas memórias e pessoais, encontra-se no sopé. O recanto, na iniciação da epopeia da vivência, origina contos e lembranças. O cimo, nas andanças (próximas), parece vigiar caminhos e passos. A escalada, no título da curiosidade, conferiu fascínio dos arrabaldes. O indivíduo, nas vivências da infância, vê os nortes. O retorno, nas origens, reforça as raízes. A riqueza, no Homem, habita na capacidade de enxergar o expressivo no modesto.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://professorjamesonnig.wordpress.com