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terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A peculiar plantação


O produtor, no contexto da propriedade, investiu na diversificação. O autoconsumo, na diluição de gastos, fazia-se ensejo do cultivo. A ciência, no camponês, conduziu na extensa plantação. A alusão, no ambiente comunitário, caiu na alegria e escambo.
O agricultor, na vocação, assimilou o segredo da banana. As diferenças, no chão fecundo, ensolarado e úmido, incorriam na aplicação. O incremento ocorria na extensão do sucesso. O prodígio, na consorciação dos artifícios favoráveis, sobrevinha na graça e sorte.
O espaço agrário, no conjunto do pátio, acontecia na contiguidade da estrumeira. A degeneração, nas fezes dos animais, aguçava crescimento e frutificação. Os cachos, no encanto e tamanho, aconteciam na coleta. A abundância, na quantia, fazia a satisfação do lavrador.
A família, na essência de frutos, conferia a intercalada safra. Algum produto, no transcorrer da semana, ocorria no recolhe. O consumo, no gosto dos cafés (matinais), advinha na acentuada ingestão. A qualidade, na maturidade natural, sobrevinha na conferência.
O desbaste, nas folhas envelhecidas, incidia na afeição das jovens. A heliose ocorria na intensa contagem. O período, no aturado calor e parca geada, exponha na ascendente colheita. A singela afeição, no lavrado e tarefa, induzia na economia e saúde do lar.
Qualquer bocado de campo, no proveito das plantas, sobrevém na farta ceifa. A reminiscência agrícola, no filho das colônias, incide na alegria e filosofia.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrume

A agitada remoção


Os cultivos, nos limitados campos, espalharam-se na paisagem rural. O milho, na silagem, advém no maior cômputo. O gado, na produção de carne e leite, exige abundante trato. O cereal, no acréscimo da ração a picada planta, ganha distinção no proveito.
O estranho, no interior das plantações, acontece à fauna. Os bichos, no exemplo das aves, insetos e répteis, incorrem na agitada remoção. As daninhas, na intoxicada roça, incorrem desaparecidas. Os cultivos, colocados nos centímetros, caem na analogia de tapera.
A fauna, no indevido do aroma (dos venenos), caminha no esconderijo. Os lugares, nos remotos capões de mato, adotaram direção do resguardo. A sobrevivência, na excessiva sensibilidade, cai nos arrojos. As mordidas e picadas, na circulação, calha na ausência.
A mecanização, na difusão dos tratores, acelerou variações nas lavouras. As áreas, outrora subaproveitadas, graduaram lucro e produção. A ocorrência, no diário rural, conservou ambientes da exploração. O reflorestamento, nos aclives e saibros, auferiu importância.
Parcos plantadores passaram a produzir assaz. As cidades puderam expandir-se no tamanho. A nutrição, no imperativo de mercado consumidor, absorve intensa fabricação. As facilidades, na mãe natureza, acentuam ônus dos habituais abusos e rejeites.
O dilema, no consecutivo plantio direto, alista-se nos solos. A solidificação da base, na parca camada fértil, advém na “dureza de tijolo”. A assimilação e infiltração, nas águas, incidem no problema. A antiga lavração, no afrouxar do chão, caiu na contenção e ocasião.
O inconveniente animal, no conjunto da padronizada fabricação, costuma refletir no inadequado humano. Os excessos, nos conservadores e venenos, sobrevêm no perigo da futura autoextinção.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: https://aventureiro.wordpress.com