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quarta-feira, 15 de julho de 2015

A expressa advertência


O motorista, na classe de andarilho, retorna dos alongados ambientes e paragens. A falta, em semanas, origina dificuldades nos afetos. As distâncias, em casa, caem em aborrecimentos e depressões. O domicílio, na falta do varão, advém na solidão e visita. O mal, na incursão do “Ricardão”, incide na ocorrência. A companheira, na falha da companhia, incorre no abuso e uso. A apatia, na carência afetiva, sucede na indisposição. O sujeito, no prestativo vizinho, sobrevém no flagra. O marido, na cara metade, a encontra absorvida e ocupada. O amante, no leito, vê-se repreendido. A limitação, no receio, conduziu no ultimato. “Não vou te fazer nada! Tu porém vai assumir as obrigações. Exijo, na beltrana, separação dos choros e lamentos. Maus tratos, na advertência, advirão no acerto das contas”. O cara, no presente grego, muniu alento e sustento. O bem bom, no porvindouro, representa agonia e obrigação. As mulheres, no matrimônio, requerem afeição e atenção.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: https://fearlessluisa.wordpress.com