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quarta-feira, 11 de junho de 2014

A relativa padronização


Os moradores, nas localidades, viram-se em meio às charadas e necessidades na colonização. O dilema, nas carências e distâncias, conduzia a criação e invenção!
As dificuldades, nos limitados recursos, ganhavam adequadas soluções. A modernidade, na facilidade do comércio e transporte, avigorou negócios e unificação!
Os locais abstiveram-se sucessivamente de criar e inovar. Os artigos, como artefatos e utensílios, foram comprados e trazidos. Os sujeitos criativos ficaram parcos!
Os “prontos” advieram nos maquinários, veículos, vestuários... Os cardápios, na facilidade do rancho, externaram-se nos pratos. O consumismo acolheu-se nos interiores!
Os artífices, autodidatas e especialistas, verificam-se nas carências financeiras. Os residentes, na adversidade, obrigam-se encontrar soluções aos particulares problemas!
Os citadinos ofertaram-se ao “consumo da cultura de fora”. Escassos indivíduos, no específico de artigos, ousam criar e inovar na produção. Artigos e ideias afluem importados!
A humanidade encaminha-se na idade contemporânea na direção da relativa padronização. A criatividade humana, em setores e situações, parece chegar aos limites do conhecimento e habilidade!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.brasilescola.com/psicologia/consumismo.htm