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terça-feira, 14 de outubro de 2014

A acobertada filantropia


O sujeito, na clássica inteligência, resolveu fazer beneficência. O donativo parecia ampliar afabilidades e elegâncias. A ciência, na ocasião, ocorreria na aparência da vantagem!
O material, na gama de publicações, consistia nos impressos. As caixas, no estreito apartamento, ocupavam custosas e prezadas peças. O ambiente advinha no cheiro de mofo!
O anseio, na feição de ardil e filantropia, incidiria no acrescimento ao arquivo e biblioteca. O apinhado, em jornais e revistas, ordenaria despesas em prédios e servidores!
O ente público acabaria no encargo. O detalhe liga-se ao restrito espaço. O tesouro custearia conservação e guarda. A residência acabaria aliviada e desonerada!
A circunstância conduziu a inviabilidade da aceitação. O juízo consistia em repassar para desentulhar. Os passivos, no custeio de especialistas, forçariam seleção de materiais!
O encargo pessoal, no pensamento coletivo, direciona-se em repassar empenhos e estragos. Os entraves, na estrutura existente, exigem sutis escolhas e triagens!
A boa vontade, em momentos, exige suscetível não. A tecnologia, no momento digital, impregna o conceito do rejeite aos papéis. Os escritos, nas lições, expressam serventia!
Certos favores, na brandura, impregnam e passam ônus. Os sentidos implícitos, nos comércios e mercados, obrigam altivo exame e ponderação!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.cm-penamacor.pt/