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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A excepcional inauguração


A filha das colônias, enviuvada e idosa senhora, promoveu excepcional evento. O afluxo, na marcada data e horário, assumiu ares de romaria!
A mulherada, na condição de amigas e conhecidas, envolveu a localidade. A alegria e satisfação, no recebimento, mostraram-se ímpares. A inauguração achegara-se no grande dia!
O objetivo consistiu em conhecer a nova morada. A construção, no parcial, viu-se ganha no programa do governo. O erário, nas costas dos contribuintes, custeou a caridade!
As contrapartidas, em gastos em mão de obra, advieram das economias. As décadas nortearam-se pelas persistentes e suadas poupanças. As reservas reverteram em obras!
O público afluiu movido pela curiosidade e oferenda. Os bebes e comes incorreram na abundante conta. A cortesia, no consumo, avoluma e multiplica amigos e companheiros!
O tipo de celebração, no genérico, sucede-se no reduzido número. A casa ajuíza a compreensão e modelo de existência. A residência exterioriza a qualidade de vida!
Uns, no impulso, inspiram-se para realizar conquistas e sonhos maiores. As dificuldades de uns descrevem facilidades a outros!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://casa.abril.com.br/