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segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O curioso curral

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O caboclo, no encravado dos acentuados aclives (encostas), advinha na dificuldade financeira. O dinheiro, na obtenção do arame farpado, acudia na distância e impossibilidade. Os recursos, no obtido do trabalho braçal (corte de erva mate), ruíam na insuficiência ao sustento (familiar). A saída, em parcos animais, foi improvisar modesto potreiro. O pastoreio, no alívio do trato, via-se precisão nos peraus. O cercado, na facilidade da multiplicação vegetal, relacionou-se no plátano. A espécie, no exótico (adaptado ao frio), adorava aquele espaço. As mudas/galhos, em parcos centímetros (no espaçamento), foram fincadas na sequência. O crescimento, no paulatino, criou aspecto de trincheira. Algum módico arame, no suplemento, completou curral. A madeira, no corte, acorria em riqueza. O conjunto artificial, no feitio de quadrado, salientava-se na distância (na visão panorâmica do encravado do mato nativo e salientes morros). A adversidade, na criatividade, revoluciona ambientes e tarefas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O malfadado pano

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O colonial, nas dificuldades de toda ordem, “comeu pão que o diabo amassou”. O trabalho massivo, na tenra idade, advinha em obsessão familiar. O estudo, em bancos escolares, consistiu em parcos anos. A paixão, na mecânica, tomou ares de curso e ofício. A migração, no campo-cidade, forçou viver nas carências e economias. O aluguel e subsistência, no baixo ganho, absorveu fatia (maior) do salário. O acúmulo, no suplemento de horas (extras e “bicos”), reforçou rendas e sobras. A casa e terreno, em década, viram-se adquiridas e erguidas. O matrimônio, na bênção, sucedeu na única filha. A realização pessoal, no orgulho, acorria na alegria e apreço. O tempo, na família, delineou deprimida sina. A filha e genro, na aparição do neto, adonaram-se do espaço (na concordância da mulher). O fulano, no próprio recinto, acudiu em “estorvo e resto”. A conduta, em síntese, descreve analogia no “pano-de-chão”. O laborioso, no atarefado da produção, esquece-se de impor autoridade e vontade.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: http://radio93.com.br/

domingo, 25 de setembro de 2016

O espírito interesseiro

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A família, em arrendatária (de prédios), caía na ampla amizade e consideração. Os inquilinos, em “boa e responsável gente”, cuidavam na limpeza e paga. A lida espontânea, em filhos das colônias, incidia na amabilidade e elegância. As lavadas e varridas, no transcorrer das precisões, ocorriam na aparência e decência. O exterior, na limpeza, exaltava delícia e miragem (na estadia). A horta, no reparo, acorria no negócio e passatempo. A circunstância financeira, na cobertura mensal (do aluguel), perpassou no ônus e problema. A autonomia, em prédio próprio, sucedeu em morada. O aviso, na desocupação (do recinto), antecipou-se no mês. A amizade, na ocasião, tomou “ducha de água fria”. As usuais falas, nas improvisadas vistorias, falsearam na ocorrência. O descaso, nas analogias, sobreveio nos avisos e contatos. O convívio, no apropriado, advinha no anseio do ganho. A falta, em potencial de lucro, esfriou afinidades e negócios. As pessoas, no meio urbano, são por demais interesseiras.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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A duração dos anos

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A pessoa, na evolução da idade, cai na “falha do tempo”. A noção, na duração dos anos, aflui no engano. O ano, na branda idade, custa passar horas. O avanço, no fluxo das idades, acentua decurso. A criança, nos sete, aprecia noção de “um por dois”. O jovem, na listra dos quinze, assume um e meio (os trezentos e sessenta e cinco dias). A maioridade, na obtida, faz “relógio acelerar passo”. A farta lida, no “absorvido do ganho pão”, acelera estação. O cara, em trinta, iguala aos doze anuais. O sujeito, em quarenta, avoca ciência dos onze meses. O camarada, em cinquenta, ascende na duração dos dez. O sicrano, em sessenta, acode dos beirados nove. A avaliação, no potencial (de ainda possível vida), pesa na memória. Os depois setenta, no ganho, ampara na diurna sobrevida. A vivência, na alegria, transcursa num click. O fato, na razão, aflui em cada minuto ser bênção. Os dias, no cedo, perpassam no esquecimento. A riqueza, em ocasião e situação, incide em viver os “louros dos momentos”.
                                                                                                                  
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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quinta-feira, 22 de setembro de 2016

O juízo do interminável

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O trabalhador, na aposentadoria, avultou singela fortuna. A indenização trabalhista, no amontoado de décadas, viu-se ganha em direitos. O valor, em módica extração de loteria, calhava na simetria de prêmio. O juízo, em abonado, modificou conduta e costume. As compras e danças, no instantâneo, tomaram vulto (do mau aplicativo). A vida, na abastança, admitia “aparência de folia”. O suntuoso veículo, na caminhoneta, acudiu na aquisição. A ocasião, em ambição da chácara, daria cargas de manutenção. As excursões, em parentes distantes, sucediam na rotina... O sujeito, em parco tempo (em família), afluiu na habitual pobreza. A súbita fortuna, em “ilha da fantasia”, transcorreu em conto. A velha sina, na contagem acirrada (dos centavos e moedas), sucedeu na expressão. A esmola, na alheia riqueza (no indireto dos parentes), subsistiu na prática. Nenhum dinheiro, no esbanjador, vê-se suficiente no ganho e gasto. A gerência, na aptidão do acréscimo, aflui em ciência e juízo.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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A coerente aplicação

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O sujeito, em economista nato, aprendeu noção do dinheiro. O suor, na obtenção, despontou no melhor curso e escola. A faina, em “uma mão na frente e outra atrás”, ensinou o preceito da funcional gerência. O sensato capital, no aliciado do massivo trabalho (braçal), completou aplicado e reaplicado (no consecutivo). A grana, no módico exemplo (inicial ato), comprou barata área (na junção de adubos e sementes). O produto, no fruto das ceifas, ajustou divisas (no reforço de área). Os provindos, na obtenção de tecnologias, arraigaram novos plantios. O império rural, na ocasião, criou alusão. As parcas sobras, na precisão do alento, consistiram apenas subtraídas (das receitas). O espírito inovador, em escassos anos, contornou em arrojado empresário colonial. As obrigações, em melhorias, sobrepunham-se as folias (supérfluos). O filho das colônias, no “senhor do próprio nariz e tempo”, prioriza ofício roceiro. O exitoso, no apreço social, cai na inveja e nota. A confiança guia os resultados.
      
Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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O intencional boicote

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O cliente, na compra (no altivo valor), acudiu no rogo do desconto. O ganho, nas condições, despontou especial (dez por cento). A nota, no ardil, faltou na emissão (eletrônica). O ilegal, no prejuízo (do erário público), acudiu no intencional. O protesto, nas “corporações sindicais”, liga-se nos tributos. O coletado, na aquisição, mal contribuiu ao cofre. Os servidores, noutra ponta, travam ação (aliciar regalia e soma). A arrecadação, no compulsório e fácil (nas instâncias estatais), inibe imprescindíveis reformas. Os políticos, na baixa grana, obrigam-se “reformular estrutura” (em enxuta e fecunda). O cidadão, em falidos cofres e precários serviços, falta granjear benefícios. A absurda tributação, na faixa dos quarenta (do “bolo nacional”), vê-se marco do desperdício e incompetência. O Estado, no molde de pai (“a eficiência do suor ampara estirpe”), advém em gerenciador e protetor. A ninharia, no “sonega”, deriva no amplo (do conjugado). As pessoas, no dinheiro, cooperam por avanços e benefícios.

Guido Lang
“História do Cotidiano Político”

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Imagem meramente ilustrativa.

O sensato reduto

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A povoação, no amontoado de vilas, caía no usual reduto. O curral eleitoral, na criada máquina (divulgação), acudia no certo morador e político. Os residentes, em desprovidos e pacatos “vileiros”, acorriam em “débitos de afagos”. As graças, em “quebra-galhos”, caiam em corridas, empréstimos, remédios... A paga, em “acobertado escambo”, caía no poder do voto. As placas, no colado (no imóvel), incidiam em crédito e rogo. O receio, na casual negação, caía nos “ouvidos do aspirante/coronel”. A tática, em subsecutivos pleitos, adveio na arte e triunfo. A campanha municipal, na ambição (dos cargos e salários), redefiniu ação e alternativa. Os partidos, na salsada, lançaram apinhados de pretendentes (locais). Os votos, em divididos, relegaram “velho chefe”. O astuto, na má gerência (do erário da câmara), viu-se inelegível. O filho, em imaturo moço, foi indicado concorrente (na emergência). A política, na cobiça do cofre, desenha cáusticos contos e gradua malvadezas humanas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

A arte da conquista

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A senhora moça, em bailados, sobrevinha na “fina flor do campo”. A vaidade, no granjeado poder aquisitivo, admitia os “encantos do consumo”. O vestuário, na “paridade de manequim”, acorria na maneira. Os pares, no apelo da dança, concorriam em acobertada fila. Os malandros, no calejado da arte da sedução, afluíam nos banais elegidos. Os acanhados, em medrosos e modestos, caíam no contínuo rejeite (“carrão” da aparente modelo). O certo sujeito, na qualidade de desprezado, concorreu na amizade e paciência. A conversa, no ensejo de “olhar vitrine”, incidia no diálogo e saudação. O elogio, no “desfile nos recintos”, trazia especial alento (ao ego). A sina, na imprópria escolha (na evolução da idade), regeu na associação. A fortuna, no coração, sobrepunha-se ao teor da superficialidade das aparências. O familiar, na pertinácia, assumiu apreço e ocasião. O aparente impossível, no atual, poderá ser possível no amanhã. As circunstâncias, no ensejo do tempo, modificam aspectos e interesses.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://brunoaxm.blogspot.com

A criação das dinastias

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Os sensatos políticos, na ganância e lambança, tiveram problemas na gerência pública. As contas, no fruto da má administração, regeram na inexigibilidade. Os calejados, na “profissão de políticos”, lançaram mão da evasiva. Os filhos, em “juvenil idade”, ganharam função e ocasião. Os ingênuos, em “constituída máquina eleitoral e melindrosos conchavos partidários”, confiam alcançar cargos (eletivos). A câmara dos vereadores, no primeiro passo, serve de função e trampolim. Os pais, no imaturo, coordenam show e mando. Os acriançados, em meros atores coadjuvantes, atuam no conjunto (dos “caciques e raposas velhas” da política). A ociosidade, em “chupim do Estado”, decorre instruída (na antecipada idade). Os eleitores, no “débito de afagos e graças”, prestam-se na eleição. O juízo, em legado, incide em repassar cátedra (no ente público). A dinastia, no incurso (municipal), advém no plano de perpetuar família e salário. A esperteza, no princípio do ócio, carece de artimanhas e limites (no gênio humano).

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

O afluxo dos pedintes

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A árvore, na “selva urbana”, salientava-se na paisagem. O verde, no asfalto e concreto (em construções e rodovias), sinalizava alívio (do calor impregnado nos maciços). O vegetal, na elevada estatura, acudia no risco das ventanias. Os danos, na acidental ocorrência, cairiam nas custas do dono. A atitude, em ampliados e elevados, foi talhar galhos (no subsecutivo). O proprietário, no bom dinheiro, pagou ativo e paciente podador. A madeira, no amontoado e serrado, avultou-se no pátio. O chamarisco, no retalhado (em amplo volume), ocasionou “afluxo dos pedintes”. Moradores, em fogão a lenha (na casa), afluíram no anseio da madeira. A conduta descreve: O executado, na penosa faina, careceu dos espontâneos. O artigo, no disponível, avoluma apinhado de interessados. O procedimento, na manha colonial, expõe adágio: “A criança, no pós-batizado, acorda no anseio de múltiplos pretendentes de madrinhas e padrinhos”. As mazelas, no mundo, aguçam-se em função da falta de afeição ao trabalho.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

Crédito da imagem: https://www.flickr.com/photos/llema/2936611331

Imagem meramente ilustrativa.

A incômoda visita

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A casa, em anexo ao mato reflorestado (no interior do domínio), apreciou incômoda visita. O lugar, na invasão, apreciou desordens e prejuízos. O intruso, no macaco mico, decorreu no indescritível e impensável. A cozinha, na caça por víveres, acabou alterada e revirada. O animal, em jeitões humanos, consumiu frutas, legumes e ovos. Os cereais, no arroz e farinha, viram-se despejados e espalhados (dos invólucros). A louça, em quadrantes, andou estirada e quebrada... O módico tempo, na irrupção, criou furor e tumulto. O símio, no afugentado, ofereceu correria e resistência. O fato, no aumento dos bosques (nas áreas coloniais), descreve rejuvenescimento da fauna. Antigas espécies, na extensão das condições, retornam ao ambiente original. Os humanos, em exatos intrusos, necessitam constituir cuidados (nos patrimônios). Os bichos, no avanço da urbanização, obrigam-se em conviver nas ajeitadas bandas. O planeta, na coesa ocupação, apresenta espaço ao conjunto dos entes.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 18 de setembro de 2016

A promessa da floresta

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Os desbravadores, nos inícios da colonização, foram literalmente “atirados na floresta”. O desamparo, no desconhecido chão, induziu na união (da etnia). As linhagens, na porção de terra, acudiram na “promessa da floresta”. O manejo do solo, na noção, calhara do experimento europeu. Os sítios, na instalação, incidiam em lugares especiais. As baixadas, em beiradas de cursos (fluviais), apreciavam aspectos de indomável selva. A magnitude, na compacta vegetação, abrigava acobertado tesouro. O caso, na fundura da camada orgânica, acudia na singular fertilidade. A milenar cobertura, na decomposição (mineral e vegetal), sobrevinha no húmus. Os cultivos, em tamanha fecundidade, cairiam na fartura dos frutos. Os solos, em argiloso, roxo e saibroso, trariam distinção e tamanho. O trabalho, no intenso e paciente, resultaria no abrigo do sucesso. O tempo, em abastadas famílias e municípios, comprovou faina e legado. As pujanças, em outrora paragens ermas, são fruto da promissão.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A velha relíquia

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A casa, na herança dos antepassados, caía no descuidado e desocupação. O tempo, na relíquia familiar, semelhava roer imóvel. A inércia, na falta de reparo, acentuava estrago e ruína. O fim econômico, na geração de dividendos, poderia calhar na sobrevida da riqueza. As memórias, em coexistências (com perecidos bisavós), mantinham-se avivas e saudosas. O descendente, em “acirrado abelheiro”, idealizou plano de proveito. O telhado, em maltratado, acabou reposto (em “choro das goteiras”). O interior, no limpo, admitiu instalação das abelhas. As caixas, no seco, advinham protegidas (das invasivas formigas e ventos frios). Os insetos, nas aberturas, entravam e saiam das colmeias. O recinto, na prematura ocasião, contornou-se em fruto e menção. O arranjado apiário, na “obra do mel”, assistiu-se admirável e vantajoso. O espectro financeiro, no instinto funcional nato, contornou adversidade/encargo em oportunidade/poupança. A pessoa, no brio imaterial, acorre na altura das ideias e práticas.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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sábado, 17 de setembro de 2016

A instituída cilada

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O acertado candidato, na oposição, alocou “pé na estrada”. A invasão, no acidental, acorreu no terreno. O objetivo, na “entrega de santinho”, calhou no intento. O proprietário, no baque, acudiu no facão em punho. A filmagem, no celular, assumiu expressão. A postagem, no transcorrido, sobreveio nas redes sociais (Internet). A imagem, na “curtição banal”, caiu na alegria (dos rivais). O residente, em interesses contrariados, apelou na asneira e violência. O quadro, na empreitada política, expõe “rejeição da classe”. O povo, no iludido das promessas, confere apatia e ojeriza dos concorrentes. Os eleitores, na cancha, julgam velha astúcia. O negócio, no êxito, cai em “arranjar cômoda vida”. Alguns, na bagatela de valor, prestam-se em executar “obscuros artifícios”. Os calculistas e incomodados, no conjunto urbano, convivem em múltiplos espaços. O político, na ânsia do voto, obriga-se em “coexistir casos e degustar contos”. A política, em danos colhidos ou regalias obtidas, “eleva sangue nas veias”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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A contínua aspiração

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A certa fulana, em filha das colônias, advinha no anseio e sonho. A chácara, em jardim, horta e pomar, acorria na vontade. Os recursos, em módica empregada, caíam na irrealizável compra. A saída, no amplo terreno, calhou em gerir espaço. Os aproximados quinhentos metros (quadrados), no encravado urbano (na agitada via), adotaram apurada arrumação. A ajustada divisão, em exclusivos metros, admitiu inovação. O pomar, em retiro, ganhou ares de capão de mato. O gramado, no acesso, via-se ponto de assento. O pátio, no arredor, limitou-se no princípio da casa. A horta, na insolação, granjeou canteiros... A água, na coleta das chuvas, fluía na fartura. A agricultura, no molde da jardinagem, mostrou aferro e arranjo. Os cuidados e reparos, no diário, admitiam meia hora. O homem, na racional gerência (de lugar), institui prodígios. A pessoa, na adversidade, precisa dar-se tempo de criar arrojadas saídas. Os frutos, no sucesso da existência, provêm do engenho e gerência.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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terça-feira, 13 de setembro de 2016

A instrução familiar

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A filha das colônias, na migração campo-cidade, seguiu na risca instrução e modelo dos antigos. A penúria, no ensinado (em mérito do trabalho), acudia em dar dó. Os começos, na fábrica (calçados), caíram em assalariada. O parco salário, em massivas horas (extras na linha de produção), viu-se suplemento (no ganho). O suado, na grana, acorria no gasto do aluguel e consumo (artigos básicos). As sobras, no fecho, caíam na acirrada poupança. O artigo, no acúmulo, seguia preceito (da familiar colonial): “produzir no maior plausível, gastar no menos possível e investir frutos no sucessivo”. A casa e terreno, em “saída do aluguel”, calharam na inicial aquisição. O decurso, na criação de família, acorreu em compras. Os prédios e terrenos, no erguido, acorriam na “exploração de aluguéis”. O trabalho, em firma própria, empregava clã. A riqueza, em décadas, deu inveja aos parentes e transformou-se em referência no âmbito da eficiência. O segredo, no êxito existencial, sobrevém na racional aplicação dos recursos.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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A ratoeira eleitoral

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O candidato, no anseio da vereança, recebeu recado. O “marinheiro”, em inicial viagem, adentrou na manha. A conhecida fulana, no encravado da vila (popular), acudia no interesse da divulgação. O conhecido, no idêntico partido, comunicou pedido (no “amor a causa”). A acolhida, na entrega da propaganda, adveio na curiosa solicitação. O carro, no empréstimo, cairia no necessário. O próprio veículo, no temporário crédito, viu-se largado. A minúcia, no esparso tempo, aconteceu na ligação (de amigo). O carro, em adesivos, achou-se parado na “zona” (meretrício). O companheiro, nas perambulações, valeu-se da condução. O fato, no precoce tempo, levou na requisição do bem. O condutor, na “barbeiragem”, “detonou veículo” (na idêntica noite). A anunciada publicidade, na prática, mostrou-se artimanha (“ratoeira” dos rivais). O exemplo, na sabedoria, descreve: “Arma, carro e mulher, na cedência, verificam-se impossíveis”. A política, no fecho da campanha, constitui em “salve-se quem puder”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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A estabelecida solução

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O agricultor, no intento da lavragem, acorreu na agonia e correria. O cochilo, no gosto (da absorção na ocupação), conduziu na indiscreta surpresa. O ninho de abelha, no encravado da vegetação, passou no despercebido. O avanço, no instante, pareceu indescritível tormento. A transpiração, na mexida do solo (no inserido do cheiro e trepidação), acirrou humores e resistências. As ferroadas, em dezenas (pelo corpo), assumiram inchação. A falta, em recursos (no interior da roça), conduziu no plausível paliativo. A própria urina, na amarelecida, andou sobreposta (nas partes doloridas). Os resultados, no menor inchaço, sobrevieram no artifício e remédio. A realidade, na sabedoria, descreve: “Deus, na instituição da dificuldade, aloca nas soluções nas circunvizinhanças”. A astúcia humana, na desventura, consiste em saber ajudar-se na circunstância. Cada conhecimento, na devida ocasião e estação, sobrevêm na apropriada serventia. O sujeito, na peleia dos afazeres, avoluma informação (na experiência).

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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domingo, 11 de setembro de 2016

O desespero das freiras

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O pároco, em mulherengo, incidia na brasa e comento. O religioso, na povoação, caía nas intrigas e invasões. Os acessos, no colégio e igreja, davam-se no banal dos horários.  Os varões, na transgressão das normas, acorreram nos ciúmes e implicações. Os impulsos, nas carências, velaram na provável guarida. A certa dupla, na carneação (do velho burro), consagrou ocasião. As carnes, na lavagem (aos porcos), foram tratadas. A genitália, no amputado, foi arremetida no claustro adentro (do ginasial). As monjas, no baque, divisaram item. O alarido, no imprevisto, decorreu em tumulto. O alvoroço desenhou: “Socorro! Socorro Madre! Mataram o Padre Beltrano! O órgão, no sexo, encontra-se atirado no largo”. O curioso, na doçura das freiras, adestrou no achegado prestígio da função. A responsável, no susto, parecia adentrar lágrimas. As exatas ações, na aparência de tolas, apontam acobertados lances. Os humanos, no alívio dos instintos, atravessam mundos e exibem odisseias.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A excêntrica rodada

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O jovem carteiro, no ambiente do bar, advinha no ativo e nobre parceiro. A bebida, no vício, caía na alegria e tormento. As amizades, no pós-conclusão de jornada, reforçavam consumo estima. O recinto, no diário das vivências, avigorou acharque e conversa. O sensato horário, no consagrado, juntava-se aos bêbados. A ausência, no decurso de dias, induziu na pergunta: “Aonde anda beltrano?” O bodegueiro, no instante, relatou ocorrido. O cliente e parceiro, no emborrachado, foi atropelado. O enterro e velório, no decorrido de horas, aconteceram na discreta cerimônia (na casa mortuária). Os companheiros, em memória (do desastrado), instituíram ritual. A rodada, na cerveja e pinga, correu na conta do comerciante. O finado, no apreço e memória, afluiu na saudação. Os bêbados, em quaisquer ensejos, deparam-se no desejo da celebração e na promoção das porções. A vida, no apinhado urbano, toma escassa importância. Os idênticos, em ocasiões, acorrem na exclusiva relação.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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O externado choro

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O pai, no apressado e incomodado, acorreu ao mercado. A suspeita, no externado (da gerência), caía nas aclarações. O averiguado, em roubo, emanaria em fofoca. O filho, na laia de cliente, lavrou ação. A revista, na falta de ciência (da câmara), documentou furto. O gerente, no ocasional comentário (junto ao amigo), foi “enredado no vespeiro”. O progenitor, no antigo atleta/parceiro de futebol (amador), requereu explicações (do dano ao filho). Como o amigo poderia falar mal do seu protegido? O convite, no instante, deu-se em discorrer no escritório. A filmagem, na exposição do episódio, foi assistida. O reclamante, no in loco, assistiu caso. O ativo choro, em profundas desculpas, foi explanado na administração. O ideal, em boatos, cai em auferir conteúdo. Os filhos, em santos, carecem de auréola. A drogadição, no “desespero do artigo”, corrompe instruções caseiras e preceitos sociais. O cochilo, no “debaixo do próprio nariz”, cria ratos. A vida, em ocasiões, expõe indigestas posições e surpresas.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Urbano”

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Imagem meramente ilustrativa.

sábado, 10 de setembro de 2016

A velha receita

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O eleitor, na política, anda enojado e ressabiado. Os candidatos, em poucos recursos, circulam na baixa exposição. Os moldes, na antiga campanha, caem na execução. As cervejas, em botecos e festas, induziam votação. Os jovens, em mídias, confiam em redes sociais. Os concorrentes, no grosso dos elegidos (prefeitos e vereadores), pensam em “arrumar própria vida”. O bom salário, no “baixo suor”, acode na captação dos cargos. O bem comum, no exercício (do alinho e honra), aflui na imprecisão da atuação. Os calejados entes, no êxito das urnas, praticam tarimbada estratégia. O constituinte, na escolha pelo sufrágio, quer “conhecer e contemplar os olhares do pedinte”. A conversação, em ares de amigo, reforça preceito da confiança e negócio. O recurso, em bate-papo e visita, advém em frutífera técnica. A ação, em resumo, assinala três eses: “muito suor, saliva e sola (-de-sapato)”. O eleitor, na anterior das eleições, acode adulado/comprado e, na pós-votação, confere-se atalhado/ignorado.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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A repassada vida

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O agricultor, na pacata povoação, resolveu “embarcar no conto das eleições”. O convívio, no unido dos amigos e vizinhos, consentiria votos (no imaginário). O aspirante, na política municipal, ficou na miragem. A vereança, no cômodo salário, resultaria no parco trabalho. A experiência, na “vitrine”, abonou história e fantasia. O curioso, no concurso, fluiu nos comentários e falatórios. Os sucedidos, em “podres do passado”, fluíram nos exames e relatos. Os casos, no ambíguo, exumaram envelhecidos negócios. A concorrência, na desgraça, acudia-se para denegrir aspiração e imagem. As chances, na incursão dos forasteiros, diluíram soma dos sufrágios. O amontoado, em dinheiro, viu-se gasto na aventura. Os parcos votos, no auferido, somaram aos “caciques e raposas do partido”. A incursão, em nobre e oneroso curso, descreveu aula. O fato diz: A vida pública, no exercício da ambição política, conduz na devassa da essência. A correção, no anseio de galgar postos, confere-se aferida e indispensável.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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As vagas promessas

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O político, no desespero do presumível malogro (no desfecho da campanha), recorreu no artifício das circunstâncias. A candidatura, na vereança, advinha no terceiro ensejo. O jeitão, nas chances de votos, foi exteriorizar embustes e promessas. O cargo de confiança, em servidor público municipal, foi prometido às centenas (de eleitores).  Os ingênuos, em cabos eleitorais, tornaram-se junto aos amigos e familiares. O êxito, no melhor votado, sucedeu no pleito. A presidência, na câmara de vereadores, viu-se granjeada (no maior ganho). A vida pessoal, no bom e exato salário, regeu na melhoria de vida. A casa e carro novo, no luxuoso, sobrevieram nas compras. Os partidários, em antigos eleitores, ficaram “em ver navios”. A rejeição, em trapaceiro, encerrou pretensões políticas. O sujeito, na enclausurada vida, recorreu no receio (da agressão física). Os iludidos, na força do braço, ambicionaram no acerto das contas. Alguns, na baixa ciência (das instâncias públicas), acreditam no “Papai Noel”.

Guido Lang
“Histórias do Cotidiano Político”

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A procissão das velas

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O beato, no pregador da pacata aldeia, criou conto. A história, em velhos relatos (repassados na memória), perpassa época e linha. A narrativa, no molde da “procissão das velas”, povoa imaginário popular. O pároco, no impróprio da citação, acudia em íntimo do comerciante. O clérigo, na acertada data, viu-se convidado na ceia. As partes, na conversa, aventaram questão do estoque (em encalhadas velas). O artigo, em amplo número, caía no estorvo (do depósito). O capital, em apropriada soma, sucedia no emperrado. O místico, na associação e divisão do lucro (na venda), armou e encravou ardil. O venerado, em exata data, marcou “procissão das velas”. As peças, no assinalado, acudiam em sinal de cruz (na base). As ditas especiais, em singular bênção, divinizaram ação. O saldo, na mercearia, transcursou em faltar produto. A precisão, em nova pedida, viu-se exigida. A receita, no dividido, afagou os consorciados camelôs. A convicção, no disfarçado, engrena consumo e economia.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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terça-feira, 6 de setembro de 2016

O modelo do forneiro

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Os pioneiros, na migração (Hemisfério Norte-Sul), advieram na necessidade de adequações e reformulações. O padrão agrário/criatório, em clima temperado/frio (europeu), contrastava no subtropical/quente (sul-americano). A direção, no modelo do joão-de-barro, serviu de inspiração nas intempéries. As construções e culturas, no inserido dos espaços (direção do avanço das frentes frias), precisaram advir na proteção das chuvas e ventos. Os cultivos, em plantas susceptíveis as baixas temperaturas, incidiam em cerros e quebra-ventos (matos naturais). As apreensões, em abacate, banana, cana, chuchu, goiaba, entre outras, fluíam em lugares especiais e limitados.  O igual, na criação de abelhas, sobrevinha no abrigo das colmeias. A produção, na diminuição dos rigores (das geadas), caía na eficaz produção. A abertura, na porta do ninho (no clássico pássaro), sinalizava adverso dos ventos. O esperto, no útil ao agradável, institui ciência e ganho. Os humanos, na sobrevivência, precisam aprender com os ditos irracionais.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

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A apreensão das galinhas

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O pátio, no ambiente colonial, advém tomado de múltiplas e variadas ninhadas. As galinhas chocas, em tenros pintos, instituem generalizada agitação e confusão. Os aspectos, em batalhas, fluem na convivência. Os ares da primavera, em lugares de brejos e roças, admitiram reprodução (das “índias”). A conduta, no convívio animal, afronta juízo e prejuízo. A excitação, na aglomeração, cai no exclusivo papo. A competente ninhada, no acréscimo do trato, calha na ocasião. As crias, em alheios partos, sobrevêm na força e raiva (das golpeadas). As homéricas brigas, no apurado instinto (materno), transcorrem em vida ou morte. O assemelhado, no amontoado urbano, acode na conduta humana. O próprio bem estar, no abrigo dos seus, conduz na essência das atenções e precisões. Os idênticos, no infortúnio, caem na aparência do descaso e rejeite. O impulso irracional, nas entranhas d’alma, acha-se deveras ativo (na ação do Homem). “A galinha, em boa choca, faz crescer rápido o pinto”.

Guido Lang
“História das Colônias”

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