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sábado, 31 de maio de 2014

A estranha moça


A sicrana, no meio do público, aparecia animada e bem vestida. A aproximação e comunicação, nas variadas companhias, viam-se comuns. O desejo consistia nalguma parceria!
Estranhos e forasteiros masculinos advinham como velhos conhecidos. Os beijos e esfregas, cá e lá no baile, advinham na frequência. O namorado insistia em achar e formar!
O curioso, na ala feminina, decorria na atenta e velada observação. As damas, nas preferências sexuais, reparam o comportamento dos apregoados homens!
A indefinição sexual, nas preferências, consistia nas estranhas falas e jeitos. Os sujeitos, no contexto da bebedeira e som, levaram instantes para “fazer cair os créditos”!
A sutil discriminação, no conhecimento, tomara forma no distanciamento. As parcerias, do outrora fulano, deram-se conta da real sexualidade. A feminina fora a escolha!
Os machos, no ambiente público, temiam prejudicar a boa reputação. A diversidade sexual, na liberalidade, intensifica-se na frequência aos outrora tradicionais ambientes!
O diverso gera conversas e desconfianças. A variedade, na adequação ou inadequação, enriquece o fenômeno da vida!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-547376712-peruca-feminina-curta-loiro-acobreadoruiva-pronta-entrega-_JM