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sexta-feira, 18 de setembro de 2015

A arte dos cargos


O conivente, na laia de afetuoso e político, cobiça instância e posto. O executivo, na chave do cofre, advém na esperteza do anseio e comércio. A majoritária, no atributo de prefeito, converge no futuro pleito. Os conchavos, na transação das siglas, adotam diligência e rumo. Os dilatados meses (quinze), no imediato pleito, distam tempo. A minúcia, no trato dos cargos, cai no ativo exercício. O secretariado, na expectativa da captação do mando/poder, apontou-se apressado e leiloado. O artifício, na mazela dos profissionais improdutivos, espelha falácias das instituições. Os postos, na falta dos serviços básicos, acabam criados e ocupados. Os eleitos, na negação dos peritos, avolumam amigos e favorecidos. O dinheiro, na função dos serviços, acaba deturpado... O inchaço, no banal do aparelho (público), perpassa gestões e ocasiões. Os políticos, no ar da beneficência e eficiência, oneram os coletados. O alinho e obra, no ente enxuto e operacional (coletivo), calha na pérola das gerências e legislações.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://catedraldasalvacao.blogspot.com.br/