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domingo, 24 de julho de 2016

A onerosa leitura


O jovem, morador das colônias, caía no atraente e instrutivo legado. A leitura, na bisbilhotice inapta das ciências e ocorrências, advinha no amor e distração. O tempo, nas folgas, acabava absorvido na apreciação das escritas. Os livros e jornais, na variedade de matérias, incidiam na “ativa reverência”. O comportamento, no enclaustrado (em eventos), originaria atraso no chamego. O namoro, na falta de procura (associação), ocorria na demora e descaso. O desfecho, na posterior união, acorreu no apelo ao “matrimônio arranjado”. A tia, em “arrumadora de xodó”, interferiu no “arranjo de senhora”. O moço e moça, na certa ocasião, acudiram na aproximação, conversa e união. A associação, no “recíproco encalhado”, transcorreu em criação de família. A vida, na manha, ordena equilíbrio nos amores e atitudes. As facilidades, no habitual, acodem em uns e sobrevém, em dificuldades, de outros. O conveniente, nas ocasiões, incide em vivenciar as distrações e obrigações das idades.

Guido Lang
“Histórias das Colônias”

Crédito da imagem: http://blog.ciadoslivros.com.br/

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