Translate

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Pensamentos sobre mulheres bonitas



1. “Beleza é o poder pelo qual uma mulher encanta o amante e aterroriza o marido”.
Ambrose Bierce

            2. “Há certas mulheres que acabam ficando bonitas de tanto a gente dizer que são”.
Millôr Fernandes

3. “Nas mulheres jovens, a beleza supre o espírito. Nas velhas, o espírito supre a beleza”.
Barão de Montesquieu

4. “Deixemos as belas mulheres aos homens sem imaginação”.
Marcel Proust

5. “A beleza de uma mulher deve avaliar-se não pelas proporções do corpo, mas pelo efeito que elas produzem".
Anne Lambert

6. “Uma mulher bonita e fiel é tão rara como a tradução perfeita de um poema. Geralmente, a tradução não é bonita se é fiel e não é fiel se é bonita”.
William Maugham

7. “A mulher que se preocupa em evidenciar a sua beleza anuncia ela própria que não tem outro maior mérito”.
Julie Lespinasse

8. “Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade verdadeira, a amizade intelectual, é impossível. Homem e mulher são, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para amar – ou para se devorar”.
Júlio Dantas

9. “Uma mulher bonita não é aquela de quem se elogiam as pernas ou os braços, mas aquela cuja aparência é de tal beleza que não deixa possibilidades para admirar as partes isoladas”.
Sêneca

10. “Toda mulher bonita é namorada lésbica de si mesma”.
Nelson Rodrigues

11. “As mulheres não preferem os homens bonitos, mas sim, os homens que tiveram as mulheres bonitas”.
Milan Kundera

12. “As mulheres muitíssimos belas surpreendem menos no dia seguinte”.
Stendhal

13. “Se as mulheres bonitas tivessem todos os amantes que lhes atribuem, não haveria maior castigo do que a beleza”.
Júlio Dantas

14. “Uma mulher é uma oportunidade de prazer! Até poderíamos dizer: eis ali uma boa noite que se vai”.
Alfred de Musset

15. “O maior de todos os bens é a beleza da mulher”.
Friedrich Schiller

16. “Conselho aos meus filhos: Filho, quando escolher uma mulher, sempre olhe se ela tem um belo passado. Filha, quando escolher um homem, sempre olhe se ele tem um bom futuro”.
Alfredo Martini Júnior

17. “Quem gosta de mulher feia é salão de beleza”.
Charlie Harper

18. “Se o fantasma da mulher é a falta de beleza, o do homem é a falta de coragem”.
Luiz Pondé

19. “Uma mulher precisa ter conteúdo quando sua beleza for levada pelo tempo”.
Iedda Carolina

20. “Um homem que se apaixona por uma mulher e sua bela bunda sem sentir algo no coração, casará com uma bunda e perceberá que a sonoridade de um pum é muito pouco para ser feliz”.
Charles Canela

Crédito da imagem: http://topjpteen.com

O jejum do burro



A tradição oral narra a história e ousadia de certo colonial. O fato teria ocorrido nos primórdios da colonização da Colônia Teutônia (1874). As distâncias e florestas, para os “colonos jogados em meio ao mato” e o descaso das autoridades constituídas, mantinham-se um dilema de superação. As necessidades básicas, para escoar a produção e aquisição dos artigos de primeira necessidade, ostentavam-se uma dificuldade ímpar. As estradas, no interior da Floresta Pluvial Subtropical, não passavam de picadas/trilhas (entre a cerrada vegetação nativa).
Os animais de montaria, como cavalos e mulas, mantinham uma importância vital. Estes, no mercado, valiam uma fortuna (em meio à carência monetária dos pioneiros). As famílias, recém migradas/instaladas nos lotes (a partir da Colônia Alemã de São Leopoldo) e imigradas da Europa, mantinham dificuldades de locomoção e aquisição de alguma montaria. Os potreiros, como áreas cercadas com pedras grês, encontravam-se em progressiva edificação e expansão (diante da inexistência dos arames farpados). O trabalho braçal era básico e a necessidade primordial era conseguir animais (para montaria e alguma tração animal) como auxílio à produção rural.
Um certo camarada colonial, na sua excepcional ingenuidade, queria ensinar um modo vivencial novo ao seu burro. Este, aos poucos, conheceria a abstinência/carência alimentar. O dono queria ensiná-lo a desaprender a comer. A metodologia consistiria em paulatinamente ir reduzindo a quantidade do trato. O bicho, a cada dia, recebia um volume menor de alimento (até ficar zerado). Passaram-se uns bons dias e a prática, em meio a uma tremenda estiagem, tomara vulto. O bicho, meio raquítico, parecia responder bem as intenções e pretensões. Este, a um bom tempo desconhecendo qualquer cereal ou tubérculo, arrastou-se até chegar o dia do completo jejum. O infeliz, não tendo outra opção, obrigou-se a aceitar o dilema. A surpresa, no entanto, adveio numa certa manhã. O dono encontrou-o estirado morto por inanição.
O criador aprendeu outra dura lição de vida. Certas realidades são uma coisa na teoria e bem outra situação na prática. As leis da física ostentam-se difíceis/impossíveis de serem trapaceadas. Os animais, na agressividade ou burrice dos proprietários, pagam os maiores ônus (da falta de informação e instrução). As experiências empíricas ostentam-se uma realidade comum no meio colonial. Algumas dificuldades e necessidades, por falta de referências ou tecnologias, exigem ensaios e improvisações (como paliativos) para encontrar soluções.
O indivíduo que judia dos animais ostenta espírito impróprio. Certas conversas e histórias, mesmo absurdas ou mentirosas, possuem seu fundo de verdade. O cidadão precisa aprender com a experiência alheia com razão de não cair nos idênticos equívocos. A estupidez e irracionalidade humana tão cedo não terão limites. Certas realidades, por sua anomalia, parecem assemelharem a duas.

Guido Lang
“Singelas Histórias do Cotidiano das Colônias”

Crédito da imagem: globomidia.com.br