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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O cheiro de gasolina


            O jovem, no ambiente urbano, incidia na dificuldade de locomoção. O tempo, na deficiência do transporte coletivo, incorria no cansaço e desperdício. O carro particular, no auxílio paterno (na compra), adveio na solução. As fantasias caíram no ditado.
             O veículo, no básico e usado, aprontou contraído. As voltas, nas festas e trabalhos, advieram na facilidade. A mulherada, no juízo e projeto, sucederia “no cheiro de gasolina”. O detalhe, nas intermináveis obrigações, aconteceu na ausência e dificuldade de cofre.
            O salário mínimo, na manutenção, acabou dissolvido. O poder de compra, na reflexão do trabalhador, caiu na avaliação. O sujeito, nas idas e vindas, devia no financeiro. A saudade, no “passado de pobretão”, adveio no balanço: “tinha dinheiro e dificuldade de condução”.
            Os ônus, no conduzir de quatro rodas, aspiraram meses de duras jornadas. Os jovens ruem nas falácias das preleções. Os inícios acontecem na dificuldade. A abastança, em domínios e itens, resulta em gulosos sócios. A coisa advém em ter o certo e imprescindível.
            A aberração mora em dar um passo maior que as pernas. As escolhas, no acerto ou erro, deliberam dificuldades ou facilidades.

Guido Lang
“Singelas Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://radiomirandelafm.com/?p=331