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segunda-feira, 10 de março de 2014

O oportuno veneno


O adolescente, na desestruturação familiar, confrontou-se na podridão. O ladrão aperfeiçoava-se na habilidade. Os pequenos sumiços implicaram nas ocorrências policiais!
O jovem, na escola e rua, afeiçoou-se na malandragem. A fama de trapaceiro espalhou-se entre os relativos da idade. O horizonte calculava-se doloroso e escuro!
A oportunidade de aprendiz, na ocasião de mudança de rota, tomou sentido na firma. O sujeito, no momento, gostava do boné. O artefato via-se parte da identidade pessoal!
O esquecimento acidental levou ao proposital sumiço. O colega, na raiva do incidido prejuízo, retribuiu a grosseria da ladroagem. A busca foi em vão. O desagrado viu-se inútil!
O ensinamento levou a compreender a dor da subtração. O aspirante de presidiário redimensionou inclinações. A determinação social obriga a trabalhar, ganhar e comprar!
A prova, do oportuno veneno, redimensionou velha atitude. O alheio bem se entende como abençoado. Singelos equívocos, na impunidade, mostram-se ensaios de asneiras maiores!
O cidadão, nas infrações, aprende na aflição e dor. Os iguais, no tempo, cobram-se dos agravos e desafetos!

Guido Lang
“Crônicas das Vivências”

Crédito da imagem: http://www.dckstore.com.br/