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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

As mercearias ambulantes


Os comércios, na acirrada concorrência (urbana), incidem na parca venda. As consignações, no múltiplo, revendem diversificados artigos. Os módicos clientes, na apregoada crise, aferem competidos (preços). Os lucros, no desconto das obrigações, advêm no abjeto salto. Arrojados feirantes, no cerne das linhas, assumiram incursões. As mercearias, no ambulante e disposto em conduções, circulam entre casas e linhas. As moradas, na semana ou quinzena, conferem-se visitadas. Os artigos, na variedade, caem no armazém. O essencial, no pão a ração, aparece carregado e oferecido. O dinheiro, no benefício e ganho, afere-se dispendido. Os rurais, no resguardo, temem insegurança. Os estranhos, no abuso de ofertantes, temem delinquências. As visitas, no contínuo dos dias, inibem afazeres. A mentira, no despiste, sobrevém na falta de moeda. Os naturais, na acolhida, poupam saídos (cidade). As vias, no asfalto, alastram comércios e inserções. Dificuldades demandam novidades.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://www.castrolaboreiro.com/