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sexta-feira, 9 de maio de 2014

A esperteza da vida


A espécie vegetal, no espaço local, mantinha-se inserida na floresta. Os tradicionais angicos, ótimos a lenha e madeira de lei, viram-se ceifados no processo de colonização!
Alterações ambientais facilitaram o extermínio natural. Aquecimentos e combustões, na atmosfera, contribuíram no desaparecimento. Suspeitas recaíram nas mudanças climáticas!
As esparsas árvores, no geral, careciam de produzir sementes. A realidade sucedeu-se por décadas. O descaso, na difusão da descendência, resultava na sucessiva extinção!
O curioso, na empírica pesquisa, resultou no repentino rejuvenescimento. A espécie, nas resguardadas reservas genéticas (no seio do solo), brotou do nada como aparente praga!
O clima propício gerou o intenso revigoramento. O habitat viu-se retomado nas condições próprias. A natureza, “na esperteza da vida”, trata de resguardar-se da extinção!
O Criador, na habilidade da invisível mão, perpetua a magna obra. A pequenês, na mente humana, impossibilita assimilar a envergadura da criação!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://www.ciflorestas.com.br/conteudo.php?id=7219