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quarta-feira, 29 de julho de 2015

A dimensão das batatas


O pacato cidadão, na escola comunitária, assimilou esparsa instrução e teoria. A concentração, na faina prática e rural, caía na obrigação e primazia. A ciência, na formação e instrução, advinha na abnegação e dificuldade. A alternativa, no “ganha pão”, mostrou-se em absorver-se na lida braçal. A propriedade, na lavoura e manobro do solo, acontecia na ocupação e vocação. O curioso, na experiência das tradições, estabeleceu-se na lavoura das batatas. O plantador, no fecundo e soldado chão, inseria as pequenas ramas. As plantas, nas condições próprias, brotaram abundantes e surpreendentes. Os frutos, nos graúdos bulbos, transcorreram nas referências. Os consumos e tratos, no emprego do domínio, aconteceram na engorda e fartura. O acontecimento, na informação empírica, criou preciosa ciência e juízo. O estudo, na hierarquia social, institui acúmulos e divisões. A fórmula informal sentencia: “Maior a burrice da pessoa, maior verifica-se a dimensão das batatas”.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://nutricaojoyce.com.br/