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domingo, 16 de março de 2014

O rumo norte


O casal, na união, pelejou para angariar casa e propriedade. A cruz orientou o bem estar familiar. Os rebentos, crescidos, seguiram direção das conceituadas universidades!
As visitas, na hospedagem, sucederam-se nas férias e folgas. O bom e melhor viu-se custeado e oferecido. A filiação, no atrevimento, recebeu os contornos dos limites!
Os adolescentes queriam definir desígnios familiares. Os jovens, nos idosos pais, empunharam resoluções. Os velhos, na oportuna morada, ouviram berros e xingamentos!
O pai, filho das colônias, impôs limites. A fala versou: “- Filhos! Vocês podem mandar na própria casa. Os genitores, em vida, são os senhores. A obediência faz-se necessária!”
“As asas, na excessiva altura, precisam ser talhadas”. O cidadão obriga-se fazer valer adequada voz. O costume de gritar, nas conversas e falas, transcreve indevida instrução!
A juventude, na precocidade, entende-se esperta e vivida. Os moradores, na própria casa e propriedade, estabelecem contratos e princípios. Normas asseguram afabilidade!
A caridade, de alheio chapéu, soa indiscreta inteligência. O “rumo norte”, na estóica instrução, abre portas e guia caminhos!

Guido Lang
“Crônicas das Colônias”

Crédito da imagem: http://iriny.com.br/atuacao/juventude/