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sábado, 25 de julho de 2015

A tardia formação


A fulana, no bocado de manos, precisou labutar na tenra idade. A viuvez paterna, na perda da matriarca, obrigou precoce lida. Os estudos, na branda idade, tornaram-se “artigo de luxo”. As chances, na “flor da idade”, foram gastas nas ausências e obrigações. A choradeira, na posterior idade, adentrou sucessiva ação e comento. O amigo, no atributo de instrutor, sugeriu “correr atrás do estrago”. O estudo, na classe de autodidata, poderia incidir em cursos e leituras. O intuito, no diário, necessitaria sobrepor-se a lamúria. Os tempos, na sequência, precisariam auferir esforço e dose na ciência. Cada jornada, no conhecimento, deveria ganhar vigoroso acréscimo. A formação, no exemplo de instrutivos filmes, leituras e recreações, deveria advir no habitual. A esperteza, no emprego da informação, resultaria na melhoria e sabedoria. O mero curso e estudo, na aquisição de comprovantes e diplomas, asseguram diminutos frutos. Os mestres, no universal, sobrevêm na paixão e vocação do empírico e pessoal.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://sites.uem.br/