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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O desaforado ultraje


A prática, no decurso das safras, advinha na incurso e ousadia. Os enjoados, em visita imprópria na plantação, aborreciam na situação. O roubo, no atributo de chegados, acontecia no excesso e hábito. O agricultor, na diligência da labutação, nutria-se escarnecido e subtraído. As melancias, nas crescidas e gordas, eram achadas e desviadas. Os humanos, na analogia das formigas (cortadeiras), carregavam costas e sacos. O lavrador, nas modestas peças, adentrou colírio (purgante). O tóxico, na ação da introdução (seringa), foi adentrado no cerne. As umidades, no corrompido, viram furtadas e roídas. Os consumos, em precoces efeitos, instituíram diarreias e dores (estomacais). O remédio, no aplicado aos abusados e encostados, constituiu cólera e deferência. As incursões, na reavaliação dos atos, ocorreram na amargosa experiência. O indevido, no cultivado, calhou na péssima fama e receio. Os excessos, na sutileza das armadilhas, solicitam antídoto e limites.

Guido Lang
“Fragmentos de Sabedoria”

Crédito da imagem: http://hortas.info/